páginas brancas

Tuesday, July 10, 2007

Dizem me ter um clarão no olhar...
Mas que estranheza é esta?
Serão as estrelas que se achegam a refrescar
Ou a brisa do mar que se vem nele espelhar?
Não pedi nada para ostentar
A não ser nas preces comedidas e discretas
Que as benções se derramem sobre todos
E que se assentem todinhas
Em lentos despertares... singelos e tranquilos
Amenizando a dor dos columbinos...
Mas então que luz será esta
Que por dentro de mim escoou ?
Serão as lágrimas derramadas de um anjo
Que um dia de mim se apartou?
Derreto me em sorrisos singelos
No presságio oculto do meu enlevamento
Um dia para o céu...
Deixarei cá esta fonte que em mim rebrilha
E este fôlego que em mim se espanta e se acende...
E mais vos digo ... este clarão que vedes em mim...
Sáo ternuras de Nosso Senhor....
Que vejo... na suspensão do meu brotar...

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