Pedi em sonho que me cantassem um dia
Pedi tréguas nas lutas sem fim
Pedi...pedi...
Mas nunca se findaram as contendas
E quando acordava de manhã
Já se ouviam o gritar dos inocentes...
E o corpo doía me... e o espírito corajoso
Já sangrava e dizia... foge... foge daqui...
Não... já não desejo que um dia cantem por mim...
já não me apetece nada...
Pois que eu já sou agora o fim moroso
Da procura infrutífera do prado florido...
Que um dia me haviam prometido... sussurros gentís...
Mas que ainda dança no sonho dos justos... dos columbinos...
E todos buscam a pálida tela branca da pureza desejada...
Mas eu já estou fatigada...
E neste entorpecimento brando já nada desejo
E avisto... débil... do outro lado
Os anjos que há muito esperam...cantando por mim...
Não sou nada... só um alinhavo de gente ...
Vestidinha de branco...
Um olhar embaraçado que resvala... singeleza...
E que sobe estéril para o ar... esvaecendo se...
O mundo é plano como um lençol esticado
Mas por baixo erguem se... penosas... pernas cansadas
E aflijem se mãos fechadas... enfraquecidas do tanto pedir...
São as pedras que os homenns e as mulheres
Se entretêem a cuspirem... salivando ultrajes...
São as blasfémias que sopram sem se cansarem...
E nesse pano... já mais me posso deitar...
Que se trove um dia por mim
E eu apelarei aos de peito sensato
Aos que não se acobardam
E também aos que não se amedrontarem mais
Perante o fito danado dos encobertos... dos disfarçados...
E também áqueles sobretudo que se amam...
Porque eu levo o segredo que me foi dado lá em cima
E que não me foi permitido plantar...
Vou para as estrelas que descem de noite para o mar
E se banham nas águas mornas... moles...
E que conversam baixinho... amorosas... desabusadas...
Olho para o vazio infinito e rezo...
E peço... derramo me em demandas... por ti...
E diluiu me ... pequena... no céu... por cima de mim ....
E tudo desaparece num ponto negro... fugidio...
Como se tudo para sempre tivesse terminado...
Como se isto tudo tivesse um fim...
Pedi tréguas nas lutas sem fim
Pedi...pedi...
Mas nunca se findaram as contendas
E quando acordava de manhã
Já se ouviam o gritar dos inocentes...
E o corpo doía me... e o espírito corajoso
Já sangrava e dizia... foge... foge daqui...
Não... já não desejo que um dia cantem por mim...
já não me apetece nada...
Pois que eu já sou agora o fim moroso
Da procura infrutífera do prado florido...
Que um dia me haviam prometido... sussurros gentís...
Mas que ainda dança no sonho dos justos... dos columbinos...
E todos buscam a pálida tela branca da pureza desejada...
Mas eu já estou fatigada...
E neste entorpecimento brando já nada desejo
E avisto... débil... do outro lado
Os anjos que há muito esperam...cantando por mim...
Não sou nada... só um alinhavo de gente ...
Vestidinha de branco...
Um olhar embaraçado que resvala... singeleza...
E que sobe estéril para o ar... esvaecendo se...
O mundo é plano como um lençol esticado
Mas por baixo erguem se... penosas... pernas cansadas
E aflijem se mãos fechadas... enfraquecidas do tanto pedir...
São as pedras que os homenns e as mulheres
Se entretêem a cuspirem... salivando ultrajes...
São as blasfémias que sopram sem se cansarem...
E nesse pano... já mais me posso deitar...
Que se trove um dia por mim
E eu apelarei aos de peito sensato
Aos que não se acobardam
E também aos que não se amedrontarem mais
Perante o fito danado dos encobertos... dos disfarçados...
E também áqueles sobretudo que se amam...
Porque eu levo o segredo que me foi dado lá em cima
E que não me foi permitido plantar...
Vou para as estrelas que descem de noite para o mar
E se banham nas águas mornas... moles...
E que conversam baixinho... amorosas... desabusadas...
Olho para o vazio infinito e rezo...
E peço... derramo me em demandas... por ti...
E diluiu me ... pequena... no céu... por cima de mim ....
E tudo desaparece num ponto negro... fugidio...
Como se tudo para sempre tivesse terminado...
Como se isto tudo tivesse um fim...
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