páginas brancas

Tuesday, October 09, 2007

A lua nasceu... virtuosa e pura...
E no despertar... conciliei me com ela...
Estonteada... versando uma redondilha ...
E no alto da sua cabeça ...
Esgueirei me ... de súbito... ferida...
Tropeçando... adormentada... numa sílaba...
Ai... isto não pode ser... que coisa tão esquesita...
De me querer mostrar a ti tão bela
E cambalear... logo assim... de seguida...
Porque... a trova que alto ditei
Foi para ti... meu menino...
Designando te em meu coração
Logo cedo pela manhãnzinha...
Há muito... já definido...

E assim me tendes então... amor
Logo pelo começo... embevecida...

Mas... que isto não te tolde a razão
E vede meus olhos... que em ti brilham...
São estrelinhas mornas... de uma noite graciosa
Que em mim ficaram sonolentas... esquecidas...

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