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Friday, October 26, 2007

Se me tocásseis agora...
Em galho frágil do meu corpo
Ouviríeis lamentar se o ser trôpego
Que se esconde em mim...
Veio alojar se um dia... sem pedir licença... assim...
E não estabeleceu cláusula finda
Para se despegar e partir...
E é nestes dias assim
Que o oiço roncar ... blasfemar...
Vociferando alto... ensurdecendo os meus sentidos
Que chegou para ficar... e não quer abalar daqui...
Sim... sim... eu vou resolver esta contenda...
Vai ser preciso talhar... fender o meu corpo
Com uma conspurcação qualquer
E...pegando se a ela... enlear se...e quebrar se por aí...
E quanto a mim...
Que se apresse esse ditoso e desdenhoso sonho...
Que me retém a alma... e me confunde o sossego...

E é nestes momentes
Que me vislumbro...
Manchada na minha pureza...

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