páginas brancas

Wednesday, June 18, 2008

Afoufou se no seu colo...tranquila...
E no seu seio... deliberou se lhe a sentença
Que não deveria ser seu para a vida...
AH!!! a vida branda e tranquila ...
Que escorrega em ondas tranquilas...
Como as flores... e as carícias...
E no arrebatamento de um extâse se viu envolvida
Um sussurro pequeno... um decalque leve do entendido ...
E chegou se lhe então ao ouvido...
Eram as passadas irregulares de um coração
Amedrontando se na vida...
E no espírito grandioso que o engolia
Respirava se em seu peito a fadiga...
Um alento temeroso que se estendia...
Ah!!Amor para toda a vida...
Género pequeno...enfraquecido...
E na dor se desfraldou... corajosa...doentia...
A menina doce... que nunca a outro amaria
Porque ela era ampla...desafogada e sorria
Tais os nenúfares que se estendem...consistentes e lisos...
Adubando os astros que se enterneciam...
E ela desfazia se em acrobacias...em insinuações silenciosas
Que o se predilecto nunca entendia...

Levou anos a donzela a lamentar se do sucedido
Mas como poderia ela abarcar a sua alma
Uma chama de tão apoucado pavio?
Incongruência nos destinos...
E dcpois...um dia viria a tempestade
E num ápice...tudo se desvaneceria...
Entregou se aos ventos...ás pétalas das serranias...
Agarrava as saias compridas e desfraldava se em correrias...
E depois...no cansaço da pregação divina
Ausentava se por horas... destes dias...
Falava com o céu e ás estrelas sublimes...
E por vezes derramava se em choros genuínos...
Trocara a carne tenra de sua paixão
Pela matéria divina...
E assim se ficou sempre... por toda a vida...

Isto...porque nunca lhe aparecera no caminho
Amor maior do que o seu...
Nesta terra pequenina...

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