páginas brancas

Monday, October 13, 2008

Ai o tempo que passa...
Sempre sólido sempre igual...
E se por um acaso me não tiver solta
Em danças e requintados cantares...
Se me não deixar o agrado levedar a alma
Em oscilações silenciosas e adequadas...
Cursar me ei descontente e refutada
Por estas pedras estes tijolos largos
Que prendem e estreitam
As correrias e as baladas que se agitam em min
A pedirem licença para se soltarem...
Ai...o tempo que se esgota lento e insensato
Pelos corpos adentro roendo calado em desigualdades...
Sem a gente dar por isso... sem a gente dar por nada...
Na dor e no desassossego sem nunca pedir nada...
E um dia surge nos a dor de nos vermos eclipsados...
Pois é... é a vil ignorância de nos termos aqui todos imaginados
De nos termos na constancia enraizados neste solo sem sustracto
Poucos alcançam os céus e se demandam na volta em breviedade...
Mas nada há a fazer... nestas resistências desaprovadas
De nada valem as pelejas... as acrobacias obstinadas...
Há que proveitar a ordem das coisas e a deliberação final

Eu ... há muito que me descalcei de toda esta poeirada ...

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