páginas brancas

Sunday, December 28, 2008

Acharam te ilustre... amor... nessas colinas imensas
Onde te reinas... a mais ás tuas anjas serenas...

Apearam se a buscar me numa tarde de clarezas cheia
E amedrontada me pus em nevoeiros e crepúsculos densos
A achar te na roda das palmas...entusiastas e primeiras
Que as ondas do mar aprovavam em min... risonhas...lisonjeiras...
Adensou se me em suaves substâncias
Uma voz scherzzando cantigas de outros tempos...
E que logo em min acharam ressonâncias...
Ouvide amigos...assim...aqueles sons dos tempos primeiros...
E na concurrência de meu riso no teu... e do teu em min...
Me tive logo destinada a ti... no mistério magnânimo...
Tu...que para ali me pretendesteis
Tu...que me nunca haveis proclamado em missas piosas e solenes
E eu... na estância abonançada dos termos correctos
De me não ter na breviedade dos tempos junto a ti... visto a predilecta......
Deus te dera os olhos para te suavizares lá do cimo
De minhas premícias e ternuras poéticas...
E a mim me dera a boca para me experimentar em teus perfumes selectos...
Crepúsquelei me amor em teus lábios secretos...mansa... na hora certa ...
E tudo isto por causa das cantatas lindas que me proseasteis naquele dia proféctico...
E as meninas boas que te prestavam cortesias
Se não amachucaram em seus ânimos gentís
Por te verem aformoseado e acalentado junto a min
Porque eram elas... as tuas bondades ... os teus sorrisos...
E nos céus escutaram se mil e um hinos
Anunciando as bodas magnificas do donzel gentil
Que há muito se tinha ido por causa de uma espadelada
E nunca na terra se dera crédito ao dito antigo
De que no céu se entregavam também as almas delicadas
Em generosos banquetes e apetites
Nas esperas afectuosas das vinda de seus pares
Nas origems há muito prometidos...

Porque isto é assim...
Há os que se casam aqui!..
E outros ... que se ajuntam santos ... no paraíso...

E esta é uma história verídica
Porque já me aconteceu a min...
E eu me fui... loguinho a primeira... assim...

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