páginas brancas

Friday, December 26, 2008

A espuma do mar fresco
São as lágrimas da donzela morena
Que para lá das terras sarracenas
Derrama as suas mágoas... as suas penas...

Não se pergunte nunca a ninguém
Por quem se ajusta o sofrimento
Porque o desgosto quando é firme e correcto
Até estala em paredes de ferro...
E só na majestade benigna do tempo
Mergulhados nos seus segredos e mistérios
E em sublimações puras de encomendas
Rezam os amos e os parentes
Para o amolecimento da forte perca...
Mas há as que nunca se esquecem...
Por se terem achado a tempo
Em baloiços de maminha regados de beijos e benções
Na justa... e enraízados no íntimo a tempo...
Em carícias e palavras gentís
Aquelas...sabéis...
Que uma mãe canta á sua filhinha pequena!...

Nasceu há muito numa terra distante
Uma menina que se viu orfã num instante...
Houvera tempo para as saudades
No presságio longo de uma estada abreviada e pequena...

Chora meu amor...minha pequenina...
Deixa a largueza do mar e enrola te
No desenvolvimento de minha largueza...

Vem...vem...perto a min... e te aquenta...

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