páginas brancas

Sunday, January 11, 2009

Fala a terra a sua música singela
Segredos melífluos oriundos das trevas...

É por isso que se gostam alguns
Em prenúncios de esclarecimentos
Se alevantarem cedo pelas manhãs adentro
A se entregarem primeiros aos amanheceres
Porque em suspiros e ansias profundas
Se estabelecem as auroras em confidências
Aos magos e pitisas sapientes...

Eu já me fui carregada na boca de um génio
Em uma noite prudente
Encolhidinha na cova de um seu dente...
Era pequena então... a encomenda...
Fiquei me a levitar nas brumas densas
Sem pai nem mãe a me defenderem
Mas o encontro foi honesto...
Em benzeduras calentosas me foram dizendo
Estas coisas que por aqui tenho presentes...

Não sei se me fui em sonho ou se me estive lá mesmo a tempo...
Se me entretive em diálogos distintos ou suspensos...
Retive me alheia por muito tempo ás guerras e brigas...parênteses...
Porque tudo de bom que me acontece nas vezes
Se alumia nos crepúsculos saudosos...nesta abóbada magenta...

Sim...sim...
Me estive sumida por tempos em abismos extremos

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