páginas brancas

Sunday, January 18, 2009

Viro me ás avessas no labirindo escuro da vida
E nos passos descordenados que estremecem
Oiço me cantando... amedrontando pragas e condenações...

Porque é no infração dos ritos
Nos ritmos tumultuosos da vida
Que me fujo e espaireço
Em delicadezas e retracções...

E é na luz que tudo clareia e tudo contempla
Que escurecem em tons malificos as mentiras e infracções
E no retiro deleitoso de minha alma bonançosa
Conto me... alcanço histórias... abro parenteses
Nesta vida que se nega há muito em me eleger...

Julgamo nos todos magos e sábios
Mas só na destreza merecida dos actos virtuosos
Se dão a mostrar os mansos em arestas finas
Que na lonjura de nosso alcance quase se não vislumbram...
E vão se diluindo em pasmos brancos
Suavidades brandas... alastrando se imaculados e santas
Onse se passeiam se os inocentes...sempre sem se darem a ver...

Eu vivo me num trapézio alucinante
Entre o cume alto de uma montanha
E o limbo ilustre e celeste que estremece
E me estou sempre em esperanças
De ser alma boa ... excelsa iluminância
Abrilhantando o halo de Nosso Senhor...

Entremeios me estou andando...penando...
Por este Estado que não é o meu...

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