páginas brancas

Wednesday, February 11, 2009

Caí em poços da vida... em ruelas perdidas... em covas...
Sem me nunca perder... sem me nunca magoar...
E vinham as legiões de demónios... plumagens fartas nas costas a me quererm albarroar
Anjos malvados e doentes a me malratarem
Mas eu erguia lhes a cara alva e pura...os olhos sempre a brilhar
E em reflexo deles nos meus se punham logo a abalar...
Nunca me tocou o ímpio ... o delinquente...o bárbaro...
Porque nas preces que tecia logo em seus avistares
Se erguia o Senhor ... O Altíssimo a me auxiliar...
E na bondade de um seu sorriso...na sapiência refinada... lucida e credível
Me tive sempre em súplicas a me abastar...
Sim...me caí em atrapalhações acanhadas
E no apoucado ajustamento dos factos
Me dei por sempre humilde ... ignorada...
Porque me basta a luz...me basta o fresco do ar...a seiva das plantas
Para logo em quimeras me pôr a sonhar
E sempre que me empurram...sempre que estala a disputa
Me vai loguinho a alma para o outro lado!

Sabeis vós meus Senhores...esta é a vida dos Santos
Que desceram para cá
E que não querem disputas...
Mas que ne rehabilitação dos outros
Penalizaram se severos...em encargos duros
Sempre na ajuda benigna de outrém
Que deveria carregar seu fardo...

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