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Friday, August 21, 2009

Vivo num penhasco num tempo perdido
Ocultam se me as horas ... os dias
Sou sombra ... enfeite...difarce escondido
Releguei me para estes céus há muito constrangida
Sou a língua húmida que refresca os dias
Me tenho sentada numa esfera colossal...desmedida
Por decima das montanhas das árvores...das ilhas...
Sou grão poeira palhetada de rosinhas
Espnjando os desgostos lambendo feridas...

Vi te passar por min...assim sustenido
Quis me baixar para te alevantar comigo
Não te insuflaste porém no mesmo átomo amigo ...

Ficam agora as minhas mãos cá por baixo bem estendidas
Para no turno seguinte as poderes cheiras e te veres se são as minhas...

E por lá me assevero e me distraio em cantigas
Até ao dia em que me descubras assim...já tão velhinha!

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