páginas brancas

Wednesday, October 14, 2009

Guardai para vós os segredos...os sermões
Guardai para vós oiros e galões
Que de min vos calarei para o todo
As asperezas de meu coração ...
Vim de um presépio há muito destemido
Me curvei em honras e benditas até ao chão
A nobres em cortesias...sem justificações
Me afunalei em desesperanças em anulações
Estropiei me em condecorações em sinais de outras legiões
Apadrinhei defeituosos belisquei ordens religiosas...
Nunca se deve um homem amedrontar em tais admoestações
Virai os olhos para o céu em vez de os terdes pregados no chão
Aprendi com os pássaros a comer só a minha ração
Ensinei me a velejar com os braços estendidos testemunhando Deus
Naufraguei me em mares horrendos... defendi me a nado dos tubarões inoportunos
Fugi...debandei me das multidões em que me enredei nos tempos
Com o sangue a escorrer me ... fidel...a apontar caminhos...
Sou coelho bravo...cão á solta...coisa pequenina...
Não faz mal...antes assim ... que erva daninha!

Enojei me das honrarias a bárbaros ...

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