páginas brancas

Tuesday, November 03, 2009

Cita te humilde perante o destemido
Que a pequenez é a razão
A centelha santa e divina
Que acautela o coração...

Porque na vida há que por vezes
Fechar se os olhos ... desmentir a razão
A proeza generosa e destemida
Que ofusca no medíocre a justificação...

Eu cá para vós ... sou resto...rasto...poeira sem fim

Até porque os meus olhos não alcançam os vossos
A minha palavra não desvenda o sentido
Que quereis aplicar em miudezas... assim...
Vede bem se vale a pena vos reabastecerdes em mim...
Porque eu... eu não vejo em vós nada
Senão a erva daninha que vos cresceu na língua!
E que não vedes por me cobiçardes em cobiças hóstis
Ah!Ah!Ah! há de haver tempo nesta vida para nos rirmos
Para nos regogitarmos do mal que os outros
Um dia me aquartelaram assim...em bebedeiras desonestas
Em triunfos descabidos a que nunca viram o fim...

E é por isso que me vereis sempre calada ...
Encaracolada numa esquina... ou num banco de jardim...

Ou então...

Abrandada num pedaço gélido da lua que me já engoliu...

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