páginas brancas

Thursday, July 01, 2010

Nas franjas do teu ventre
Navego contente estreio me asseada
Derivo me em derrames sanguíneos
Em leveduras benéficas
Que me hão de lá fora sustentar!

Oh funduras amenas e delicadas
Cores bandeiras brilhos estandartes
Somos algas somos os peixes
As sementes primitivas
As germinações predemidatas!

Peles adereços brancos negros amarelos avermelhados
Paletes das cores que na terra firma
Um dia foi derramada
E é neste arrnjo neste adorno aquático
Que me passeio curiosa e em espantos
Por meio dos meus atenpassados!

E é por isso que há gente de toda a parte
Que adora e ama estas águas apetrechadas
Agarrando se ás algas que são as árvores afogadas
Tingindo por lá a sua folhagem nas cores adequadas
E os corais são as flores que todos gostam de ver e de cheirar
Ramos arranjos sublimando se nos peitos das Damas janotas e todas adereçadas
E as estrelas que por lá moram são as mesmas dos nossos céus carregados
Que quando se apaixonam se vão ágeis e leves pelos ares a navegar
Em encontros e passeios com as que lá muitas as esperam para se casarem
E os mantos submarinos as falésias afiadas são os abismos
Para onde vai a tristeza e a gente aterrada
Em meditações e mutilações desafortunadas...

Sim...e ainda há quem não creia
Nestas parecências por min determinadas
Eu sei que há sempre gente a me desditar
Mas eu gosto de me confundir de me enlear nestas ideas
Mesmo se este todo não for mesmo a verdade por outros afamada!

Eu crio a minha ciencia
Mesmo se ela não tiver nada de provado
Porque o que é bonito vos e asseguro eu
É termos sempre as ideias numa divagação fantasiada!

Venham comigo um dia por estes fundos
Por estas estradas cilíndricas
Onde se houvem também coros
A ressoarem nas catedrais submersas
Onde se passeiam pequenas fadas!

-Profondeurs marines!-

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