páginas brancas

Friday, August 15, 2008

Onde te fostes amor a deslizar
Por esses céus por esses ventos
A todos te dares a encontrar
E eu sózinha... desachada e em lamento...
Sentadinha...quieta...a te esperar...
Onde te encontras... afeiçoado... a pernoitar
Nessas vielas escondidas
Nalgum amor...nalgum manjar
Esquecido de mim... tua pucela...
Em tua alma secreta sempre a segredar...
E se os meus olhos singelos
Não te conseguem alcançar
É porque amor...
A minha vista...luz trémula
No clarão do dia não te consegue achar
Na roda celeste te enxergar...
No cerco térreo te avistar...
Mas no facho de minha consciencia
No íntimo sereno a declarar se
Eu sei que na iluminação de teus passos
No eco ajuízado da tua prece
Andamos sempre de mãos dadas...
E que se erguem sempre a declamarem
Aquelas rimas...aqueles versos
Que um dia ...num relento nos cantámos...
Por isso diminue...acelera o passo....
Que a mim... nada já se experimenta
Que eu estou em ti...e tu em mim...
Abonançando nos nos caminhos das estrelas...
No encrespamento determinado do mar...

Não te demores amor...
Que te estou a esperar...

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