páginas brancas

Friday, August 15, 2008

Tudo vale a pena...
Quase tudo vale a pena...
Os males...as penas...
As alegrias...o aprazimento...
Tudo... á luz adequada e condizente do sol...
Se descifra na gente...
E nas sombras perversas da lua...por vezes...
Tudo na mesma se desdita...

Quando no caminho uma ideia nos alumia
E na sombra..logo algo baixinho em nós cogita...
É o afrouxamento impiedoso do tempo
Que á força recua e nos avisa...
E se no íntimo da gente não habitar a fortuna...
A afinação permanente da balança do entendimento
Então...nessa interlúdio desacordado...
Nessa esfera bicuda e farta
Tudo se desfaz em lascas pequenas e miúdas...
Olhares curiosos e inoportunos...
Estilhaços...farpas que matam a gente...

Mas se por um acaso afortunado ...
Se na coincidência feliz de um dia
Se espalharem em nós raios felizes ...
E se na intersessão das ideias...
No avistar de uma míriade de inventos
Num alcance milimétrico e súbito
De um qualquer descobrimento...
Na descoberta espirituosa e larga de um achado
Então sim... aí residerá a vida...a fita larga e comprida
Dos nossos ditos... feitos e contratos...
Que falam alto e nos rejuvenescem por aí...

Então é assim meus senhores...
Não se distraiam nunca...
Neste tempo irregular que passa...
E que em vós cresce...cresce...
Sem a gente dar por nada...

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