páginas brancas

Wednesday, May 27, 2009

Escorrem águas ... turbulências no meu peito
Abriu se uma ferida...queimo me em brasuras ardentes
Desfinhou se me o meu amor em torrentes de padecimentos
Está deslizando...quebradiço... em voos descendentes
E eu que me pari nas alturas ... me venho em empenhos
Em corridas velozes ... em amparos ...auxílios abastados e urgentes ...
Em volatas ligeiras ... em agasalhos a fortecer o corpo seu ... menineiro...

Por entre estacas grossas de nevoeiros
Me acorri em blandícias ... em alentos a erguê lo...
Achegaram se os prados e os seus cheiros autênticos
Partiu se a noite em dores estranhas...
Brotou a manhã em mezinhas de salvamento...

Beijos...terra benta beijando o corpo inocente...
Acorreram céleres os pássaro arvorando ninhos pelos céus adentro
A cantarem se em alegrias os alívios do doente...
Na entrega das benções vindas dos céus resplandescentes...
E as flores amanheceram em colorações inocentes
Mantas a cobrir o meu amo ... carícias...afagos consequentes...

Ai que o meu amor se foi logo revivando
Se alternando em balbúcios e gritos pequenos
De não se saber onde estava
Em Casa grande...ou em estaca pequena...

Sou eu Amor... a tua adarga...a tua defesa!..

0 Comments:

Post a Comment

<< Home