páginas brancas

Monday, May 18, 2009

Vocifera o vento á minha porta
Rangem os dentes trovões vozeirosos
Escancaro as portas as janelas das ruas dos meus pátios
Para os receber na minha jaula amistosa...
Afasto me lesta deste corpo lamentoso
Em vémias e condões milagrosos
Me indo logo o espírito e em alma pr'a outros torreões
Em rogos de paz e súplicas em acordos de uniões
Mas que quer essa bafagem célere e destemida
Senão em arranques de machadadas
Se prostrar firme em silêncio célebres
De quem se experimenta casto e bom?

Fica se pois o meu corpo em desmaios e debilitações

Oh! tu que te adiantastes em atritos e desafinações
Fica te com o tudo que me resta desta grande variação
Te conheço te já ensaiastes em mim numa tarde...
Ó destino alígero... intempérie arrapozoada ...
Tomai pois as vestes minhas que me não são mais de precisão


E se foi a mulher em alturas em clamorosas ovações!

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