páginas brancas

Saturday, May 16, 2009

O dia nasce para todos como um soldado armado
Nesta vida de trabalhos e despedidads nestes encontros que nos trazem nada
E o militar abonado vem em revés de cuidados a assinalar culpas... a condenar os culpados
E eu perco me nessas curvas apertadas e me não sei mais se é a mim que ele olha
Ou se é á multidão que ele enxota em comando desapiedado
Porque é nas fragilidades dos tempos ... das auroras encantadas
Que se perfilam nas trevas muitos para desiludir... a desencantar...
São as sombras perdidas que se esclarecem e nos amordaçam...
Nascem dias caem noites e nos vamos todoas a nossos lares
Balsamizando nos das despedidas agora reencontradas
Em testemunhos singelos em arroubos estonteados...
A clareza magoa aquilo que nunca mais nasce...
Aquilo que se esconde ... e que teima em morada ...
Há que nos banharmos nas águas puras das preces
Para nos aliviarmos e nos tornarmos sanos...confortados...

As noites são curtas nos sonos fundos que nuca conhecem morada
E eu me vou e me venho em pézinhos acentuados
Sempre em despertares bruscos ...
Entrestecida de para aqui me voltar!...

0 Comments:

Post a Comment

<< Home