páginas brancas

Saturday, May 16, 2009

Passeiam se as gentes nas ruas a se espraiarem
É o vento ... o cheiro das árvores a intrigarem
E acorrem as crianças em risos a deslizarem
Nos moldes côncavos das bafagens arredondadas...
Destas manhãs que se despem e se dão a tantos a cheirar...
Vestem roupa bonita ... fatos amodados ...
Andam de sacos na mão trapos para se adornarem
E há cachopos alegres adiantando se a pedincharem
E há a mãe que não se nega ... cumpre desejos ... compra e tudo dá ...
Pássaros chilream nas aldeia em ideais de encantar
Entulham se nos prados as papoilas ... as margaridas prontinhas a se mostrarem
Esperam em delongas os visitantes que se têm em embustes por outros lados
Mas na vastidão dos tumultos há sempre alguém a escutar

E do grupo distraído... volve se atrasado...

Sonâmbulo transeuente em arredos de encatos se põe em escutas a delirar...
Alerta a malta distraída ... capitania a tribo para os campos a animar
Despem se de súbito as ruas ... os falsídicos altares...
Se recolhem todos nas ervas mornas nos taludes tenros a se espalharem
E em roliços se espairam em delícias mastigando as verdejantes delicadezas
Que de súbito se põe a cantar...
Delírios espontâneos de arrebatar
Nas alturas celsas e em paz a orarem...

E assim se brinca e se cresce nas aldeias ilustres das vilas atraiçoadas...

0 Comments:

Post a Comment

<< Home