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Sunday, July 04, 2010

j'aime le souvenir de ces époques nues!

São almas novas germinações de luz a se estrearem !
Nas rodas da vida nas marés das mortes
Aquáticas nas algas flurescentes benzidas aos luares
Raízes bravias flores adormecidas a se criarem !

E são nestas fontes nestes princípios onde não existem barreiras
Onde se não alteiam obstaclos onde se não cavam buracos
Onde a tristeza é sombra e o escuro não tem lugar
Que se esticam as belezes em espreguiçamentos
A ajeitarem o feitio dos seus corpos e a estenderem a pele fina em nuances dictadas!

Todas se ajuntam a espreitarem os Anjos por decima dos Santíssimos altares
Aérias e ágéis se pressagiando encostadas ás varandas
Sonetando em delírios doces cantos a mais os seus desejos e as suas vontades
E tudo é consumido e erigido na lavra do Mestre que efifica tudo na Santa Palavra
Porque divino é o sopro e o fôlego do Grande
Que se prenuncia na demanda do sublime fato!

Passeiam se então as ninfas em delicadezas e trajes cerimoniais
E as verduras as maturidades são trajes senhoriais
Folgam em danças notáveis as belezas
Nums gomos sucolentos ... vibrações etérias num paraíso descomunal!

Cores acordes sinfonias vibratos solenes a cantarem
Destinos saudações tonalidades audíveis a desejarem
Ai! são as meninas a serem benzidas lá em cima num batismo palaciano e protocolar!

Vim de lá!das alturas memoréveis de onde se irão também elas um dia apartar
Reverenciam se já as meninas as bemvindas para aqui a se afunilarem
Em pressas e rumores gentís numa mímica compreensível
Por quem já habitou aqueles lugar!

Espere se um momentinho que eu quero remomerar essas épocas !!!
Foram peras maçãs morangos aromas tangidos soados da vontade do Grande
Que coloriram a minha alma libertada
Indeminizaram me os Anjos com estes sorrisos com estas palavras
Cravejou me o Grande um gosto dulcérissimo na língua e na garganta
Para poderes sentires nestas chãos bravios amor
No teu teu corpo e no teu ânimo as preciosidades de lá
Que vim acorrendo contente para te entregar!

E vós donzelas requintadas!!!!!!!
Oh!gravaram se rosas e espigas e bordados nos vossos fatos
Criou se todo o equilíbrio toda a medida justa e farta
E vede ... os aromas chegavam de um sítio ora de um outro lado
Ums estalidos suaves ums crepitares de magias e que não doíam nada!

Oh saudades tremendas dessas tenras pastagens
Onde as hortas eram laboradas a oiro e cravejadas de diamantes raros
E as meninas reluziam e miravam se neles em aprumos honoríficos e sensatos
E nutriam se assim aquelas donzelas
Naquelas refulgências daquelas faíscas vítreas
Para no dia da partida se terem todas apetrechadas
Dessas esplendores faíscando todas aureoladas
Castas singelas luas sóis terra mar e o tudo num tremendo crepitar
E despertariam um dia radiantes a quererem minguar
Nas baixezas de outras vidas ...aqui baixo nestes lugares!

E as flores beijavam em suavidades as suas nádegas gordinhas
Enrerrando nelas os seus bálsamos as suas pétalas rosadas
E a nobre hortelã se ajeitava logo a esfregar lhes os lábios
E todas gemiam na doce magia desse bálsamo
Inibriando se ligeiras nos passos céleres de uma valsa!

E já despertava Bramhs num idílico romance
Desfiando as virtudes apetrechadas daqueles sítios daqueles lagos
Prodigalisando intuições talentos dons habilidades !

Oh saudade a minha ! riquezas havidas ! abastanças cabidas e há muito arredadas !
E em dias e noites imerecidas se foram todas em desmanchos todas retalhadas
Pousaram lhes por decima as mãos dos homens a tudo danar!

Foram se na hora requerida e no tempo a cada uma atribuído a cada uma certificada!
E na serenidade dos tempos requeridos e do determinado prazo
Ribombam hinos repercutem se aspirações evocam se magias e dados
Num desconhecimento absoluto das saudades vindouras
No retorno prometeido para este ninho para o abrigo deste tal lugar!

E encaminham se as belezas numa tranquilidade ilimitada
Em passos articulados de bailarinas já premiadas
Ajeitando lhes os Anjos nos dedos e nos pulsos pulseiras e anéis
Num contrato da despedida e na promessa
De para lá um dia voltarem a se regenerarem
Bagos doces de uvas recheadas da tâmaras encarnadas
É o amor a distribuir e a dar cá em baixo por estes lugares!

E na descida sorvem já os nossos sorrisos com grandes lambidelas de bondades
E rodam ... giram logo as meninas maleáveis
Desinquietando se em passinhos graciosos de Mazurkas adiantadas
E num rondó esticam os pézinhos alongam as pernas em alegres jetés
Soltam se os tenros musgos convidam se os jonquilhos
Para se dobrarem com elas a dançar!

E lá nos cimos dos picos altos do eterno enigma cotinua tudo como antes estava!


Pois que é esta a vida e são estes os milagres e as fantasias
Nesse leito fofo e macio de onde nos demos todos a prestigiar!

E nas horas do descanso nas estações apetecíveis
Damo nos todas a ver nas marés que se conjugam com os mares
E na criação no começo benigno
Escondemo nos em conchas em pequenas barcas a passearmos
Vagueamos nuas em sonolencias aérias
Estendendo nos ás luas com os peitos a inchar!

E é a essa hora que sobre a terra e nos arredores celestes
Põe as Mães os seus filhos a mamarem
O nectar dulcíssimo de seus seios que não pára de escoar !

Electo! nobrezas exímias essas de onde nos viemos primeiros a habitar!


E assim falou um dia o poeta a rimadora a sentimental!

-j'aime le souvenir de ces époques nues!-

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