páginas brancas

Sunday, October 28, 2007

Na consumação da tua vista me acho contente
E as sombras que deslizam são segredos escondidos
Que nesta hora se despedem de mim... contentes...

Na agastação da espera...na vinda saudosa que tardava...
Nos silêncios escondidos... na pacatez dos dias e das noites
E nas tardes... trazia te... endeusado... pregado a mim...
Escorregavas devagarinho no cuidado que te prodigava...
Para o doce agasalho... coração meu... que por ti clamava... atarantado...
E na luz dos dias que cercavam o tesouro escondido... meu...
Ocultava te sempre o propósito... de te teres eleito por mim...
Pois que eu sabia... que por outra... teu coração era eleito...
E no aborrecimento que desgastava...
Havias te em mim...sempre... na baínha apoucada de teu jeito...
E nos esparsos sorrisos que débilmente ajustavas...
No reino de minha alma havias te por designado...
Mas um dia... na represália insensata de um termo teu
Me tive alongada em ajuízada consciência ...
E te observei... na permanência insensata... pena aloucada...
Que á outra infligias... coitada... enleada na tua precária conveniência...

Chegou me então... a vela cuidada de uma sábia sentença...

Nunca ... jamais em ti... reposaria a minha nobre e doce ciência...

E assim se viu livre a donzela... de um cobarde...de um vilão insensato...
Que... há muito... prejudicava no íntimo... a inocente...

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