páginas brancas

Monday, August 25, 2008

Cansei me das corridas afadigadas
Que ums dão aos outros... assim...por nada...
E na heróica vez de se abrilhantarem
Na fraqueza do instinto...na maldição do fado...
Bradam ums... doidos...atarentados...
Mas eu...procuro me estar atento e não me amofinar...

Este sossego parado... estagnado em bem aventuranças
E que caminha...navegando no vento... calado....
Se assemelha no todo ao momento tranquilo de um sonho
De que ainda ninguém viu a imagem...

É a forma das ideias e edeais que se estão a acoplar
Assim... sem se darem a ver... sem conversarem...
Na serenidade pura e excelsa de... num silêncio...a se encontrarem...
E de olhos fechados...sem estrebuchar...
Dão se em abraços fugosos...sempre a caminharem...
Porque é na calmaria... nas gentes avisadas e sensatas
Que se dilatam os corpos harmonizados... desembaraçados
Prontos a alagarem se em hinos e tempestades de autenticidades...

Vivemos todos nas barrigas cheias desses espaços intemporais
Nas prorrogações súbitas de uma dúvida...de uma vontade...

Mas eu quero me atenta... e quebrar me pernoitar...
Em pensamentos esperançosos e abonançados...
Que nos encontraremos um dia todos ... felizes...
Sem saber como... de mãos dadas...

Esta sim... é a magia do tempo estudioso
Que passa perpétuamente por muitos...
Que ainda não perceberam nada...

É na ardência subita de um silêncio...de um regalo...
Que se entrelaçam verdades...que surgem as fadas...

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