páginas brancas

Sunday, January 03, 2010

Alongo me no tempo em fatia sonolenta
Os ventos afastaram me das temperas dulcíficas de meus intentos
Refugiu me em sombras já desfalecidas e decadentes
Nos anéis de Saturno que me iluminam e me estreiam
Estou prestes a derreter me...a voz ecoa ... águada e frágil
Socorro! que me estou indo!...

Fui...fui...me fui...na deriva do espaço e do tempo
Sem idade ... na luz intemporal e intermitente
Em rastejos de cobra endemoínhada ... num susto repentino e desatento
Porque só se assustam os desacreditados ... os desfalecidos qu escorregam
Que se embrenham naquela ilusão pura que aqui lhes é estranha e permanente...
Vou a estibordo espreitar as marés ... as ondas ... as larguezas de mares a meus pés
E na nubelosa que me sustenta ... na elevação de minha mente
Faísco me ... etéria e sublime nas artérias latejantes de outra vida...

Eu sei...eu vi...ninguém deu por mim...

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