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Sunday, January 24, 2010

Diz me pai... onde páras na minha aflição
Onde te calas sem minha autoirização
Eu que te o não dizia
Tu que me o nunca adivinhavas e sabias
Dos meus intentos das minhas idas e vindas
E era nos prados dos meus olhos candidos e seguros
Que te não consentiam recriminação nem censura
Que me pressagiavas em paz e segura...

Mas agora...agora anuncia me...
Para onde devem da partida
Para onde apontará a minha mão já gasta e pequenina
Em acenos miúdos e tranquílos ?
Os meus olhos já se exprimentaram
A desbravarem as terras vizinhas ...
A minha boca a mandar te pelos canudos de ar beijinhos
A enviar te o meu cheiro doce de menina
Diz me pai...tu que me nunca visitas!..

Perfila te logo de manhã um pouquito
Quando o sol nascer de mansinho
E eu estiver na varanda a estender te o meu lencinho
Vá ! meu pai ... minha andorinha
Anda leste e seguro para junto da tua menina
Que me disse o carteiro neste dia
Que amanhã ir me ei deitar cansada e sereninha
A teu lado alevando me na tua mão nem uma peminha
Aquele documento pequeno que pegavas e lias..
Vou te la dar amanhã ... assim já tão velhinha ...
Não me amedronto pai ..não me esquivo
Porque junto a ti serei de novo o teu tesoiro...
A imortal... a tua pequena abelhinha
Voltaremos ás épocas dos branduras dos regalos e dos carinhos
Porque nesses sítios para onde te levou O Grande
Eu sei...é recanto lar divino1..
As vezes que para lá me fui...
As vezes que de lá já vim ..
De pouco ou nada me lembro a não ser
Do Seu sorriso...do seu minho
E na instrução do Mestre do tudo acima
Ilustre é a insignia o presságio que se já adivinha!

Me vou por agora solta...aérando me por esses lados da luz
Agarradinha aos teus dedos...e tu a minha haste já curtida!!!!!!!!!!

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