páginas brancas

Sunday, January 24, 2010

O silêncio é um tempo branco
Um cotovelo no espaço sem braço
Um pé desajeitado que não anda
Uma corda podre que se parte...

Viveu em silencios ...em desconcertos sem se nunca achar
Em contradições que a muitos incomodava

Ouvia ouvia mas não compreendia
As palavras de certos bichos a quererem na abocanhar

E porque se soltara um dia de um floco de céu
Porque a retiiveram assim simples e pura
Nada a encantava nada a retinha
Nestas marés negras e escuras
Em que de dia e noite ela amanssava
E por isso se foi num mutismo numa sibilação
Já noutra dimensão em sigilio a se profetizar
Para outras longitudes sempre a procurar

Não procurem...não procurem porque a mim ninguém me acha
Sou a cor a risca o lume o assobio a desbotada...
Louca ... transloucada !

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