páginas brancas

Sunday, July 18, 2010

Tangem se polifonias e contos delicadíssimos
Ás afamadas Meninas nas varandas do Impíreo !

Descansam falando com as clarezas das luas
Regam nas benções , graças e águas puras!

Desfilam procissões nas elevações ínfimas
E Elas acenam clementes aos pecados do mundo!

Regam Nas os pós e os descansos de outras vidas
Descansam sonolentas em transes e em trémulos contínuos
Decompõe se já as ideias em histórias e as danças em poemas líricos
«_Oh Polímnia! a jovial a cantadeira lírica
Acompanha os meus versos com o teu tom divino!»
E assim palpitava em criações repentinas Melpômene a poetisa!

E nestes lados exaltam se já com firmeza os sonhos e as fantasias
Estabelecem se códigos forgem se arranjos e pactos numa melopeia de risos
E da cintilação dos Seus olhos e do arfar dos seus peitos rijos
Nascem narrações canções e rimas !

E nas escarpas do balção rendilhado e magnífico
Acomodam se as Magas serpenteando os seus corpos
Em ondulações e em alvoradas esfumadas moles e macias
Concebem nas as luas nesses momentos
Em crepitações tremulezentas primitivas e simples
Em espantos e prodígios tais colando se a elas
Em augustas declamações e múrmúrios emancipados e livres!

E elas coram como o fazem sempre as meninas sob essas constelações sublimes
Achatam se prognosticando e anúnciando as soluções das áureas adivinhas
Nas contracções voluntárias e espontâneas dos ilusionistas!
Brindes !dádivas !atributos ! recompensas altivas !
E levam assim as mãos ás cabeças quentes e efervescidas
Em intimidação das visões e dos recados pródigos de tais fascínios
Presentes fermentações soberguidas descaíem então nas baixezas
Na demanda das magnificiências e das preciosodades do lá de cima
Cobrindo as almas dos felizes que as colhem
Nos seus leitos e em repousos merecidos
Deixai vos estar, hóspedes condignos
Que estais sorvendo em nós o elixir das nossas vidas!

E assim se vão enriquecendo as lendas e as histórias
A mais as belezas destas origens!

E as estrelas cadentes são sorvidas pelas Doçuras
Como um caramelo quente para lhes fermentarem as relíquias
É preciso tempo é preciso esperar é preciso testemunhar em vida
E dos seus braços nascem cascatas onde deitam a saciar a sede que alivia
Dos seus pescoços soltam se rimas e se teem logo as serenidades
A combinarem quartetos e tercinas
Das bocas jorram cantatas tocando as Doces nas suas flautas certas e afinadinhas
Das suas bocas faíscam beijos e logo as arremessem para as terras vizinhas
E alevantam se já os pés em danças seríssimas
Enigmas que arrastam pelos cabelos de púrpuro tingido !

Mas onde estão as liras os arcos o globo e o compasso
As coroas de louro e as trombetas o esquadro a régua e todo o role de harmonias?
Largaram nos as Anjas num descanso etério e distraído
E as suas sombras erguem se nos céus passeando se por meio de templos antigos
Urania !Polímnia ! onde estais vós minhas amigas?
Se foram cantando no Olímpio um hino a Zeus e Mnemosine seus pais antigos!

Levitam num sono que virá mas que ainda não está estabelecido
Raínhas derramando dotes nestes Mundos celestes e em outros submarinos
Aspiram o perfume das rosas para se alimentarem sempre afidalgadas e bem nascidas
Altíssonas e electas das narrações mágicas e dos contos distintos !


No dia em que nasci visitou me Euterpe tangendo me com a sua doce adivinha
Música...poeta...em formusuras e nas guerras A Destemida!

Quando canto
Quando toco
Quando danço
Quando pinto
Quando me carregam as estrelas
Todas se acorrem junto de min!

Obrigado irmãs!
Mães de outras vidas!

Há dias peguei o arco e encetei numa estrela
Alteraram se as centelhas em tiaras de rosas e diamantes raríssimos

De noite numa viagem alucinante me fui para lá
Para o altar refinado onde estavam descansando as minhas Ninfas
Ofertei a cada uma um tinto de aurora distinta !

Vinde vinde a mim ... oh inspiração ! oh adorno magnífico!


-Mais óu sont passées les deux autres?-

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