Venham ... num salto airoso juntar vos ao cortejo
Á viagem simples e honesta de quem procura e investiga
Nas larguezas do mistério um lugar especial
Por dentro de balões e de espirais encetando os céus incobertos
Sempre em desejos e pensamentos em decisões reais
De nos alcançarmos para lá das ambições
De nos agarrarmos á matéria
E num ápice havermo nos despidos desses fardos !
Ando á procura da estrela...estrela onde estás?
Viajei lesta e vagarosa por decima de um pé mole
Alcancei as violetas e as suas cores admiráveis
Levaram me a ver a lua os sóis e os cometas
Que se reposavam das suas viagens colossais!
Procuro a minha estrela
A tal que me foi prometida num Natal!
Saboreei uvas e maçãs divinais
Escorreram me na garganta a espuma do mel celestial
Eram perfumes desejos ocultados sonhos reais
Delícias aromas tais afrouxando a vontade
De me desapossar de tal amigo... de tal montada
Procuro a minha estrela...estrela onde estás?
Todos os dias passa a barca
A todas as horas a podemos tomar
Há que estar a jeito e não se desinquietar em ânsias
De a perder e a não poder apanhar!
Será para a direita para a esquerda?
Diz se que anda...mas não anda!
Voa numa ágil derrapagem
Não é equívoco nem é engano
E nessa desarticulação neste desvio acontece haverem desmaios!
Estou vendo estou alcançando!
Das carnes soltam se asas e nos miolos aguçam se os ideais
Transfere se logo a gente dali para outro reino para outro lugar!
E quem no seu corpo se erguer e quiser descansar
Não sente lá de cima a vertigem das terras cá de baixo!
Adensam se os ares por decima e por debaixo nem uma manta alcochoada
Encontrei te minha estrela vou me agora repousar!
E noutras vezes por mares jamais navegados
Vai a jangada elegante a se passear
Esfinge elegante bailarina navegante
Por arrozais e jardins onde os cheiros são tais
Que por momentos inibriam se as mentes em repousos fenomenais!
Dormem se breves sestas acamam se por décadas e séculos
Os mais idos nesta vida real
E que se foram montados nela á procura do idílio ideal!
Eu gosto da minha estrela molhada!
Mas assim é que é e não faz mal
Pois que um dia acordarão numa outra órbita numa outra esfera
No meio de turbilhões e enlaces tais
Que acordarão a ouvirem cantar as sereias
A mais as suas melodias ancestrais!
São um regalo e um deleite
Estas marchas nupciais!
Já cheguei!...estou cá!..
-Inaccessible étoile-!
Á viagem simples e honesta de quem procura e investiga
Nas larguezas do mistério um lugar especial
Por dentro de balões e de espirais encetando os céus incobertos
Sempre em desejos e pensamentos em decisões reais
De nos alcançarmos para lá das ambições
De nos agarrarmos á matéria
E num ápice havermo nos despidos desses fardos !
Ando á procura da estrela...estrela onde estás?
Viajei lesta e vagarosa por decima de um pé mole
Alcancei as violetas e as suas cores admiráveis
Levaram me a ver a lua os sóis e os cometas
Que se reposavam das suas viagens colossais!
Procuro a minha estrela
A tal que me foi prometida num Natal!
Saboreei uvas e maçãs divinais
Escorreram me na garganta a espuma do mel celestial
Eram perfumes desejos ocultados sonhos reais
Delícias aromas tais afrouxando a vontade
De me desapossar de tal amigo... de tal montada
Procuro a minha estrela...estrela onde estás?
Todos os dias passa a barca
A todas as horas a podemos tomar
Há que estar a jeito e não se desinquietar em ânsias
De a perder e a não poder apanhar!
Será para a direita para a esquerda?
Diz se que anda...mas não anda!
Voa numa ágil derrapagem
Não é equívoco nem é engano
E nessa desarticulação neste desvio acontece haverem desmaios!
Estou vendo estou alcançando!
Das carnes soltam se asas e nos miolos aguçam se os ideais
Transfere se logo a gente dali para outro reino para outro lugar!
E quem no seu corpo se erguer e quiser descansar
Não sente lá de cima a vertigem das terras cá de baixo!
Adensam se os ares por decima e por debaixo nem uma manta alcochoada
Encontrei te minha estrela vou me agora repousar!
E noutras vezes por mares jamais navegados
Vai a jangada elegante a se passear
Esfinge elegante bailarina navegante
Por arrozais e jardins onde os cheiros são tais
Que por momentos inibriam se as mentes em repousos fenomenais!
Dormem se breves sestas acamam se por décadas e séculos
Os mais idos nesta vida real
E que se foram montados nela á procura do idílio ideal!
Eu gosto da minha estrela molhada!
Mas assim é que é e não faz mal
Pois que um dia acordarão numa outra órbita numa outra esfera
No meio de turbilhões e enlaces tais
Que acordarão a ouvirem cantar as sereias
A mais as suas melodias ancestrais!
São um regalo e um deleite
Estas marchas nupciais!
Já cheguei!...estou cá!..
-Inaccessible étoile-!
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