páginas brancas

Sunday, September 26, 2010

Adejastes te em minha frente amor
Na mostra do caminho da morada nossa
Por meio de cometas de estrelas e de meteoritos
Fostes te a galope me apontando uma delas
E a correria era tal e o sofoco tão ardido
Que se ficou pelo caminho o menino o anjo pequenino
Que sorvera o nosso amor um dia!
Vou me guerreira e imprudente nos teus passos
Hasteando a nossa história cantando a em rimas
O presságio que certa maga me destinara á hora nascida!
E nestes musgos celestes nestes áureos auspícios
Contraiem se ventos estremecem nas minhas faces beijinhos !
Mastigam se estrelas temperadas de poeiras dulcíssimas !
Por estas estalagems que se erguem claras e nítidas
Não se diga nada vejam só devadarinho
Aclaram se hipóteses ouvem se muito baixinho
Rumores de quem ama e se quer desconhecido
E é tudo assim por estas alturas acima
E transformou se o meu Amo num Corso divino
Na busca ousada de uma casinha pequenina
Sem tecto sem chão e sem paredes de tinta
Só um sucalco um penedo florido
Onde cresçam romãs e mais uma tenra relvinha
Para nos podermos descansar nas pausas das noites e dos dias
Foram nestes céus e nestas luzes cintilantes
Que nos jurámos um dia enlaçados os dois
Numa prece dilatante que tudo dava e oferecia
Aclarou se nos uma ideia destilou se nos um instincto
De nos chegarmos mansos nestes véus coloridos
Por estes campos adentro semeados das jóias
Que crescem nos ramos de árvores raríssimas
Ninguém jamais as viu ! nunca o Grande o consentiu
Mas nós que nunca nos estreámos naqueles chãos de pedra e de asfalto enegrecido
Nós que só pedimos um pedaço de terra virgem
No deambular de um sonho que nos fora cedido
Num golo ´nos deixámos sorver por uma magia...declamação divina!
Demos a comer as nossas carnes á terra esventada e empobrecida
E no retábulo do Senhor fizéramos primeiro um pedido
Que nos fossemos os trés levados numa aura numa flatulancia bem vinda
Por aquelas alturas descansarmos sózinhos!

Ide amor ide a mais a tua amada e a nossa jóia pequenina
Por estes reinos adentro procurando um lugar sereníssimo
Onde possamos descansar e sonhar um pouco...sózinhos!

E como se prometera desde o princípio dos tempos ... a vida não acaba aqui !
Depois do temulto das guerras santas e bravias
Ainda há quem consiga sobrevoar aqueles lugares há muito prometidos
Eu quero acreditar que tenha lá no alto um pedaçinho morno e aquecido
Onde possa mais o meu Amor nos deitarmos muito abraçadinhos de noite e de dia


-Allons lá bas vivre ensemble-

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