Voejo me delirante nesta dança
Nestas fofices alucinantes…
Nasci de um ovo … desdobrada numa prega de lua
Nasci de Astéria … Rainha Mãe…
Em denuncias magentas de luz
Sulquei me nas nuvens em gomos maduros
Encantaram se me no peito os pássaros
Ovos … pérolas gigantes…
Determinações ousadas…virgindades da vida se acentuando!
Bebo nuvens…bebo cheiros
Na cabeleira farta de um ribeiro
E numa estrada varrida pelo luar
Como num lençol hasteando a virgindade
Rebolo me hirta e sonambula
Desenvolvendo me em mitos humanos
Poiso me pacífica e mansa
Erguendo os braços e procurando
E por decima de um sonho alucinante
Alcanço me numa dobra de cabelo
Do ninho de onde me desbrutei ousada
E é num teu sorriso que se aquece o meu sangue
Vertem se suores fantasias delirantes
Pela minha face pelos meus lábios vermelhados
E soletram se as primeiras palavras as primas verdades
Escuto a brasa doirada de um conto
Leio num traço fino e aurígero
As leis...os motes que se desprendem de ti...
Construo me...edifíco me igual a ti!
Um dia partirei em ânsias
Pois o meu corpo agarra me a alma aligeirada
E só na eternidade em celibridades de glórias e factos
Me poderei alhear da matéria...do meu corpo em ti
Estamos em permanencia num esforço lamentável
Em averiguações e pretensões absurdas
De tudo mudar e querer á nossa dimensão!
Só na luz um dia se fará a transmutação
Aqui...todo o esforço é inútil
Mas a vida vale o esforço!
Nestas fofices alucinantes…
Nasci de um ovo … desdobrada numa prega de lua
Nasci de Astéria … Rainha Mãe…
Em denuncias magentas de luz
Sulquei me nas nuvens em gomos maduros
Encantaram se me no peito os pássaros
Ovos … pérolas gigantes…
Determinações ousadas…virgindades da vida se acentuando!
Bebo nuvens…bebo cheiros
Na cabeleira farta de um ribeiro
E numa estrada varrida pelo luar
Como num lençol hasteando a virgindade
Rebolo me hirta e sonambula
Desenvolvendo me em mitos humanos
Poiso me pacífica e mansa
Erguendo os braços e procurando
E por decima de um sonho alucinante
Alcanço me numa dobra de cabelo
Do ninho de onde me desbrutei ousada
E é num teu sorriso que se aquece o meu sangue
Vertem se suores fantasias delirantes
Pela minha face pelos meus lábios vermelhados
E soletram se as primeiras palavras as primas verdades
Escuto a brasa doirada de um conto
Leio num traço fino e aurígero
As leis...os motes que se desprendem de ti...
Construo me...edifíco me igual a ti!
Um dia partirei em ânsias
Pois o meu corpo agarra me a alma aligeirada
E só na eternidade em celibridades de glórias e factos
Me poderei alhear da matéria...do meu corpo em ti
Estamos em permanencia num esforço lamentável
Em averiguações e pretensões absurdas
De tudo mudar e querer á nossa dimensão!
Só na luz um dia se fará a transmutação
Aqui...todo o esforço é inútil
Mas a vida vale o esforço!