páginas brancas

Tuesday, June 30, 2009

Primeiro vem a mágoa
Depois chega a dor
A seguir morre se...
Assim profetizava o feliz
que se entretinha com as desventuras futuras
E que se não alargava nos contentamentos
Desbravando se já nas terras primordiais...
Tinha se visto primeiro
Em ternuras e braços tenros
Depois no chão e nos passeios tristes
Aveio o se a seguir as paixões de luas cheias
Prognesticaram se lhe virtudes desgostos capitais!
E é assim a vida das gentes que se dobram em caminhos
Que se alongam sansados da faina do dia
Em seus leitos vagos e frios nas noites a pedirem silencios
E no escuro da fita que se desenlaça e estica
Não alcançando nunca as suas prodigalidades
Em convêneos e pactos ajustados em pedidoas a Deus
Poucos são aqueles que se erguem por fim do caminho
Em apuros de razãoes e critérios entendidos
Daquele que logo á nascença dictou a proposição!

Por min...me não tive há muito escolhida
Me aperfeiçoo e muito por atingir a sublimação
E de me ver um dia atendida aos ouvidos da Santidade e esclarecida
No tanto que por aqui fora me não tem justeza e regulação!

Saturday, June 27, 2009

Ando sózinha
Marco passo
Corro esfolo me
Sem me nunca parar...
Louca transloucada
A mulher que se sublinha
Assim surpreendida
Pelo tempo que passa!
Pára e analisa
O astro da vida
Que gira e te faz andar!
É sol é magia
Olha o que não reparaste!
Vede as sombras
As cores em ti a naufragarem
Santidadas a se morrerem
Sem nunca em ti se estrearem
Repousa teu ombro no silêncio
Descansa a vista no frescor do ar
E retém te em assentos prodigiosos
Em cumes e montanhas espantosos
Sempre em meditações alucinantes
Em rompimentos de estações e anos
A te veres no ar soletrada !
Aquieta te mulher valente
Neste beco de vaidade
Abre tuas asas ao vento
E achega te perto de min ... devagar!
Em arfares sonolentos
De mãe embalando ... a nanar ...
Para em minha sombra transparente
Te poderes ... nobre... te acautelar!
Olha toda a santidade
Toda a realeza
Que o mundo tem em seu rodar
Mestrias solenes
Rodeios princepescos
Que não sabe a humanidade calcular!
Eu sou a mão que toca
Nos ínfimos premiados
Vinde a mim mulher obediente
Te viveres a meu lado!

E assim se foi toda a noite
O sereno trovar em sono ligeiro
De certa senhora apressada
Que se perdia em asneiras
Sem nunca se dar conta de nada ...
Amansou se pois a fera
Neste sentido recado ...
Foi porém dócil e ligeira
No cumprimento do ordeiro recado!
Largou trapos e dinheiros
E se foi a orar em juramento de promessas
Ao Santo se confirmar!

Ouve se ainda hoje
Vindo lá dos cimos
Um sereno cantar
Alegrias de quem é Santo
E a quem Deus se aprontou a afeiçoar!
Há muito que te esperava ... amiga querida ...
Chegada do céu...em luzeiro...santificada...
Olhos coloridos ... pinturas cativas
Raminhos de cheiros ...
Oferendas santas
Acometidas lá dos cimos
Brandos sonidos...entendimentos conrrespondidos
Firmezas prometidas ... espelhos de luz animados...

Analisei a abóboda pontilhada por anos infinitos
Esfera milagrosa que roda sem nunca parar
Em buscas e demandas desentendidas
Me anunciando a ti ... em destino premeditado
Há muito escolhida... há muito em promessas ... assinalada ...

Me venho pois nesta época de agora
Em solicitudes favorecidas da demanda de então
E em ânsias me dar a te encontrar...

Vinde ... vinde em magias triunfantes
Em procissões floreadas
Em cortes de Reis e raínhas
Em cortejos de fadas e córcegas mansinhas
Te mostrares a conhecer me ...
Nesse teu jeito de menina
Nessa forma de entoar!..

E não é que fora mesmo
No eco de um sorriso
Que se aninhou na minha... a sua mão hábil ?
Que pintava pássaros e peixinhos
Que os não havia por aqui
E se não conheciam por estas paragens?

Foram escritas ... arabescos distintos
Que se abaixaram aqui a se darem razão
Uma olhava ... predizia...
Na outra escorria fluente ... a imaginação ...
Boiando ligeira em superfíces
Atando as cores ... nodando formas ...
Figuras distintas se ajustando em passos de magia
Se dando a ver sem excepção

Manifestaram se então na terra em branduras
Os que de baixo viam no céu
Imagems ... perfeições... candidauras
A se atalharem em premeditada disposição!...

Encheram se os Oceanos de luzes
De toda a população de crustáceos e moluscos
Obedecendo ao rigor da celeste constituição ...
E á terra ofertaram se em demasias
Formas aladas e pedestres
Que se deveriam entender
Para o bem da Nação!

Fora assim o premeditado !
Fora assim o concordado !

E nos céus...nas terras irmanadas
Por muito se vive desde ... sem transgressão
Por causa da minha amiga mágica
Que soletra lá do alto o amor
Em presságios do mal ... da vil tentação!

Já me fui também para lá
Em convite e comoção
Me vivo abraçada a ela
Em exacta comunhão!

Tuesday, June 23, 2009

Arrasta se um canto languido...
Uma fatia fina de céu a me vir buscar...

Soletram se códigos... alfabetizam se regulamentos
Nas franjas aveludadas do tempo que vai e vem ...

Mas eu...eu ... me quero branca...transparente
Me quero gelatina vestalina... a me dar a criar no outro lado ...

Foi assim num sonho...na súbita virtude de um prelúdio profetizado ...
Aliciaram me as ninfas ... fadas prateadas
Conversando baixinho numa noite ... detadinhas sobre nenúfares...

Me fui com elas...de madrugada...em auréola mangenta ... emoldurando seus fatos...
Chegaram me ... a pedir contas...
Acordaram me ... em contabilidades estranhas de demanda...
Assustaram me em acusações de contendas...
Ignorante ...eu... a inocente...
Eu ... a benditosa que me tenho próspera no entimento... quieta me analisei ...
Passeei me em lonjuras decadentes ... em mutilações fraudulentas...
Aparelhei as a bestas ferrugentas que não mais pisavam as claridades proeminentes
Essas ... se não foram nunca as minhas paragens...as minhas instancias permanentes...
Ai!...eu ... que me sempre rastejei no reflexo doirado do Deus primeiro
Eu ... que me penetenciei sempre na sombra da briga primeira
Que me sempre decalquei em luzes... em canticos célicos
Eu...eu...que me sempre prostrei em orações honradas e verdadeiras ...
A mim ... me vieram loguinho ... e em amanheceres grosseiros
Me acordarem em ordenançãs repentinas de arrependimentos verdadeiros...
Que estais enganadas! que estais desacertadas!
Oh Fúrias! Erínias! que me não alcancem vossos males
Que me estou em excelencias com o divino... inocente ...
Tísifone... Megera...Alecto...
Ide vos daqui! experimentem minha límgua!
Estudem me o sangue virgente!
Percorrei o meu corpo!
Buscai nas searas tenras de meus seios ... delitos...
Conferências estranhas! cobardias...fraquezas!

E não é que se puseram mesmo em pesquisas estranhas?
E eu me deixei analisar...me sacrifiquei portantos ... fraudulentos...
E entraram por meu animo adentro...
Procuraram pr'a censurarem... agravaram coisas pequenas...
Procuraram injúrias... denominações falsas ...
E por fim...em derrotas agravadas...em discordancias afectadas
Em canseiras se foram ... derrotadas e em dores perpétuas
De não terem achado estímulo de vingança!

Procurai!procurai de noite...em prenúncios de ódios
A quem neste mundo outros degolou...

Ah! que me vivo quieta nas sílabas adocicadas dos motes divinos...
Que o Altíssimo sobre mim derramou...
Senta te amor neste cole macio
Nestas ternuras de mães ... neste prados desnudados...
E as flores vão te darem a beber os seus perfumes...
Os seus roimances ... as suas harmonias aprimoradas...
E em azuis de oiros bordados
Raiam os Anjos ... se passeiam as Meninas boas a deambular ...
Senta te amor no meu peito...no meu ventre macio...
Qua as auroras se já refrescaram aqui
Que os c'eus se já desbotaram em min
Que as luas se já espreguiçaram em magias...
Que as chuvas se já debruçaram assim sobre mim
Que se chegou o ilusuinista auréulando me assim...
Baptizando me em frescuras o teu nome Santo...
Vem vem amor na constancia serena
No deslumbramento aveludado de meu canto...

Velejei me por estas terras ... por estes mares ...
Em buscas da paz... de entendimentos concretos
E só me tenho a Ti...
Só me arrecado em ti ...
Que me não gritas...que me não enxutas...
Que me não espantas em motins...

Vem amor te aconchegar nestes meus campos...
Nestas searas abertas ... floreadas ... só para ti ...

Wednesday, June 17, 2009

Chega te mansa ao luzeiro que brilha ...
Avança recta .... no caminho escolhido ...
Que me vou andar de mão dada contigo
Esquadrinhando um canto...um sossego generoso
Onde me possa deleitar em luares...em prodigioso canto...

Sunday, June 14, 2009

Me não amem os ilustres os ajeitados
Me não amem os poderosos em seus peitos engravatados
Me não amem em contos e registos já promulgados
Em denúncias e fraudes experimentadas
Que me dói ... me causam embaraço...
Me ceifem no vosso peito os versos e estrofes por mim cantadas
Em poesias e cantos ... dos mais requintados ...
Pois que eu sei que me não podem ouvir...
Me não conseguem adivinhar nos seus peitos atrofiados...
Pano...jóias...perfumes...poses a mais...
E o tudo se incompatabiliza com o conto há muito citado
Dum enfermo rico e doente que aos pobres tudo dava...
Amem me me os infelizes ... os renegados ...
Os despoetisados ... os desassentados
Desta vida há muito enfastiados ...
Virgulizei me há muito neste conto um dia por contar
Em transparências e sombras
Que só alguns conseguem enxergar...
Me já não cuido em desesperos e tristezas
Que há tempos na alma temperavam ...
Me já não importam os oiros deslumbrantes
Que se infelizam nos negros luares...
Só a poesia me encanta...floreado bom e manso
Que me chega logo pela manhã em rimas a se ajustarem...
Me ensinaram nas os pássaros seus vocábulos
Suaves flatulências cortejando meus olhos ... minha garganta
Aprontando se singela a idealizar...
Arredondadas métricas... excelsos romances
Que um dia vos hei de confidenciar...
E o tanto que por mim brilha nas noites desluadas
Noutros ... se já preteia á luz santíssima do luaceiro
Que por muito se me dá a mostrar...

Há muito ... se deu em ouvir o Grande ... um meu ditar...
Anseio me em requintes que abundam em redobrares ...

Mas a vida é mesmo assim...
Há que nos termos sempre em multiplicidade
Em ampliações rectas a ensinar
A quem pobre do outro lado se já nasceu
E a quem em generosidades e ternuras...
Num dia se há de ver logo ofertado...
Faço me esquecida nas escuridões da vida
Rejugio me nas gaiolas empobrecidas das vilas
Só o sol dá por mim nos confins da amargura temida
Me faço esquecida por este mundo me querer muito precisa
E meu corpo que se já cansou de tanto giro
E minha alma que se já desinquietou vezes de mais
Em desmazelos e cobardias que me quiseram assentar ...
Pedem tréguas armistícios á vida que me já quiz daqui arrancar...
Desfaço me em sossegos... remansos piedosos de outros tempos
Em que me vim para aqui a serenar...em conquistas e quimeras lindas
Todas elas prontas a se estrearem...
Sim...faço me espinhada quando se chegam a mim a sussurrar
Porque quem se agacha assim baixo detém na alma algo a disfarçar
Não quero abafos nem capitolações ... o meu jardim é deste lado...
Não quero simulações ... sepultos áridos em minhas aragems inspiradas

Vede me em anúncios e divulgações desirmanadas
Das vossas que se estão ainda por estrear ...

Pois ... que me vim dos cimos celestes
Há muito ...há muito a me inaugurar...
Peregrina terrestre em amanhos de céus por cá a visitar
Me fiz embrião... feto ... generosos...
Sempre e sempre no tentando a melhorar
Me multipliquei ás centenas ... aos milhares ...
Dei passos para a frente ... ums tantos para trás ...
E no regime de comunhão dos homens me deixei ir a flutuar...

Não!Não! que me arruinei nas mãos dos corruptos ... dos imorais
Pisaram a tenra flor ... a renda casta
Que caminhava no prado ... em dulcíficos arfares ...

Me tinham há muito pressagiado candida em luas a navegar
Por isso me departei em competencias destras e adequadas
Me expeli numa noite em rasgos clareados
Para as serras verdes e arejadas ...
Alastrada em tintos suaves de aguarela ... em vincos apertados...

Me estou nestes sossegos me regenerando da humanidade e seus maus tratos...

Wednesday, June 10, 2009

Dedos de menina...orvalho refinado
Trabalho de menina ... renda perfeiçoada!
Canto de menino ... encanto...romance...
Estrela miúdinha...sonho gigante ...
Vento pianinho...notícia grande ...
E no intercalar das adivinhas se perguntava a menina
De onde viriam todos estes gigantes
Do Reino amadíssimo das auroras prestigiantes...
Toca ... toca no teu bordão mágico
Cantigas de outrora ... daquelas que por aqui se hoje não acham...
E no redemoinho aério dobrando os intervalos em desmaios
Versejam musas cantam ecoando... as fadas...
Trilha pastorinho o teu flautim mágico
Canto de pássaros...sonhos d'Álém
Que há muito daqui se trespassaram ...
E na dulcificação da melodia e de seu penteado
Soltam se aladas borboletas ...
Afinam se duetos que a todos pasmam...
E nas trovas acrisoladas ... rebentos floreados
Cheira a rasto do Santo que se poisou um dia por estes lados...
E nos hinos narrados pelos sinos egrégios das torres alteados
Se adivinham histórias se recitam poesias há muito desencatadas ...
E na minha alma singela que os teus dedos trepassam
Na candura da prosa estética que se aninha a meu lado
Acho o sonho escolhido ... o leito dilecto para me hoje deitar...

Ouçam amigos ... ouçam a orquestra que passa !..
Nos vossos sonhos ... nas vossas vidas ... nas vossas quedas...
Sempre e sempre a se anunciar ... armas puras e singelas
Derrubando muros...fundando raízes...alteando telhados!..

Acheguem se a mim
Que vos vou a apresentá las!..
Desejaram me muda...calada...resgatada desta aldeia eleita

Mas quem no seu juízo perfeito me pode alguma vez ter assim?

Calculem se vós na vez de min!
Desprenhada de loucura e de outros dons afins!
As mãos do meu amor tangem a terra assim...
No outono em ternuras de varão desposando a castelã livre
Na Primavera cuidando de seus rebentos ... estarrecido ...
No Verão ... oferecendo se a todos em beatitudes e demasias ...
No Inverno ... balsamando as peles calosas e feridas...
E a bela cortesã ... a quem tudo lhe tinha sido oferecido
De súbito entristecida descansa se em obrigações cabidas
Recolhida nas preces e ritos de seu amante e marido ...

E sempre em dias e noites seguidas
Se ouvem remurejares ... doces profecias
Que se emprenhe de novo a Senhora
Em seu manto negro e escuro ...
Progenitora dadivosa e enobrecida
Para em doações santas e benignas
Poder a seu povo sempre graciar
Em delírios e encantos escondidos
Suas terras ... grãos macios...

Agraciam se também os luares e as rosas
Que bafejam os tesoiros apetecidos...
No leito do meu peito bordejam rosas cheirando a marzia
Na dobra da minha saia caudelou se un riacho estrelado de jasmins
E eu deâmbulo me por estes ventos ... assossegando me nestas margens
Rememorando me só ... filtrando me em luzes... quimera ida ...
Semeei há séculos ums versos ... umas linhas que a ventada levou no seu colo sózinho...
Decalquei me em sombras ,... em gentes de partida recomendando me ao Santo... ao ilustre Déífico ...
Ah!desenhei me em brumas ... em cadencias... afinei me nos átomos ásperos da vida
Sempre em arfares e dores sentidas... sempre em lamentos prateados ... quase a sorrir ...
E nas quenturas dos verões me dei a tinir em águadas leves nessas banhadas idílicas
Nesses ir e vir que os amorosos se gratificavam em arrufos de bondade...em bravuras místicas!

Mas na passada larga e vagarosa desta vida
Nem todos se foram em seguimentos airosos das palavras proferidas
Ums enganaram ... outros mentiram ...
E estas pétalas ... foram há muito as ditas e confusas profecias...
Andaram se por aí anjos perdidos...maléficos ideais ... diabos tingidos
Demoliu se no espaço a ordem introduzida... divulgou se uma enchente de ódio e intriga...
Acontece muito nas gentes dísparas ... opôrem se os ganhos na vez dos sentidos ...
E eu por muitas das vezes me dava a olhar ... sempre adolatrando o amor ... curandeiro desta vida ...
Me quiseram um dia tomar as mãos e me as levarem para certos troncos ... buracos esconduidos Mas eu...que me amo a luz e sua diáfena magia acotevelei me ... bravata ... em lutas ... desprotegida
Me saquearam de noite na erva bruta e macia ... em gritos de lamento e em pronta despedida!

Me vivo desde então nestas extremidades longas e finas ...
Alindada de noite...pucela escondida...
Apiedada de dia ... recato manso ... donzela ferida ...

Me chamam rosa...oiro espandido!..

Friday, June 05, 2009

Achega te flor a meus dedos ...
Em minha boca ... te dares madura... a comer ...

Cristalizam se os átomos os neutrões invisíveis
Profetizam se as pétalas já em mim ...
Vagueiam os ventos celestes em divagações subtís
Penetro me em canones sagrados
Oiros...versos trinados...
Intensifica se a matéria nas arestas finas
Dilui se a polpa em extermínios alquímicos

Pronto! já me estou habilitada para daqui me ir...
Sou nuvem branca ... estontecida...
Bravuras em asas desconhecidas...
Olhos estranhos em banhos de marzia ...
Espumas celestas transmudando o arco íris...

Ai que se vai o mal do mundo ...
Que se derramam as dores para túmulos
Nestas viagens lentas que deambulam leves já...aqui......

Sou relâmpago brilhante
Diamante estonteante
Roubo ... sequestro proferido
Amiúde plano...proíbido preâmbulo ...

Sou gota divina em benzeduras de requintes
Flor distinta em terras esquecidas
Luz exímia nas alturas prometidas...

Ah!...Ah!.. como me vejo linda nessa terra prometida!!!!!

Thursday, June 04, 2009

Amor ... é para ti esta música ...
Esta entoação sublime
Esta estrela divina ...
Voeja se no meu peito em ânimo condoído
Amor ... busco te em publicações de testemunhos...
Demando me em em corações de estranhos por ti
Pesquiso te em regulamentos e ordenações...
Em planícies condoídas por me não darem notícias de ti ...
Em fatias grossas de terra ... em gomos de paraíso...
Te não abranjo na dimensão de meu pedido
Pois que te estás por hora... erguendo em alturas...
Sobejando te em alvuras para mim...

Mas onde te estás amor de minha vida?
A minha saia ampla te nunca cobriu
A minha cabeleira farta se nunca alastrou no teu rosto fino
E as tuas mãos largas nunca experimentaram os meus seios macios...
Sois Anjo há muito adereçado a mim...eu ... pobrezinha...que te nunca vi...
Adivinhando me há muito...em silêncios ... encostadinha a ti...
E tu ...sempre ignorante em esquecimentos de mim...
Eu ... que me fui tua hóspede por tempos afims...

Nestes bosques pequenos me permaneci por milénios
Em beatutudes e animações estranhas
Me revelando sempre em exaltações a ti...
Mas agora... já me fui..alteando me serena ... para lá do fim ...
Para o término do ínfimo ...
Em reverências elegantes ... em despedidas agraciadas
Me estendendo solene por dentro do clarão profético que me apartou daqui..

Encastelei me na Mansão Divina
Recostei me ... riquíssima !...
Ao portal do Altíssimo!

Vede!...é daqui que emanam os lírios do teu jardim
Vede vede amor...sou eu que me tanjia de noite em magias ... assim ...
Em vestes de dama abastada... enobrecida ... afligida em delírios...
E eram os lábios meus... tenros ... delicias...que te animavam nas noites frias
E nos calores tremendos ...era o meu olhar que orvalhava no teu em delícias
E em desconhecimentos absurdos ... era á pele tua
Que me vivi por séculos ... em pasmos de carinhos e ternuras
Sem me nunca achares em enleios e estremecimetos seguros ...
Eu...que me nasci a teus pés para me amparares...segura...

Ah!.Arrebatamentos surpreendentes estes...agora ...
De me ter afundada em ti....volúpias ... transparências...
Sempre a teu lado ... pequenina.... assim ...

Wednesday, June 03, 2009

Sou um piano
Teclado afinada e doce que percorre o mundo inteiro
Vivo me em ressonancias em pasmos cintilantes...
Em pesquisas
Sou a corrente a magia que se atreve pele pele adentro
Sou