páginas brancas

Sunday, July 19, 2009

Vou te falar amor daquele lume
Daquele que foi nosso por dias
Do fumo que ardeu sózinho
E do fogo que que se foi ... lento ... desmonerando ... partido...
Vou de falar amor daqueles brancos teares
Daquelas fortes espigas que se quebravam sem contestar...
Foram se as rendas a te amarem no leito morninho
Foram as estrelas as primeiras a soluçarem meiguinhas
A hora dobrava ... cega ... e os corpos a se cobrirem
Era o tecido da madrugada estendendo se sózinho
Era ... na tela colorida os tintos degenerando
A saudade prima ... um feitiço embrulhando!
Já se extinguia o negro na rua desabitada
E no ermo esguio de nossa morada
Nas alturas aéreas de nosso ilustre romance
Firmaram se nos céus adiante
Milagres coesos...estruturas flagelantes
Achegou se ... acorreu de rompante o Magnânimo...o Magnifico!

Tuesday, July 14, 2009

Vou me editar sublime
Ostentando me em pretensa sublimação !
Que neste mundo ninguém é no outro ascendente
Que a menor graínha em germinação!
Não se tenham convencidos ... amigos...
Na aparencia douta de certos cidadaõs
Que mais não procuram artifícies
Para esconder ... insana ... a alienação !
Pois que tudo na vida tem um propósito
E está na tua ... a vez afamada
Da própria e conveniente rectificação!
Vinde abrir verdades ... ecoar recados
Pelos trilhos e caminhos há muito embestados
Por quem ... em cegueiras e mistérios
Se não achou ainda na razão !
Vinde desbloquear artérias soldar dúvidas e disputas
Nas encostas ensoleiradas ...
Nos caminhos espelhados ... vozeando alto as beldades ...
Da correcta e irrepreensével criação !

E assim falava o sacerdote aos engravatados
No dia do Senhor ...osteando o povo arrumado
Parafraseando modéstias ...
Admoestando recados ... parafraseando cautelas ... na real procissão

E não é ... que por instante os viu o Mago
Penetenciando se por instantes de seus pecados
Esvaziando se dos demónios...limpos por milésimos?

Sim!foi assim...
E depois...voltou tudo ao mesmo...
Abocanhando se nas ruas
Espadelando se aos pedaços
Fatiando se na ruas...
Sempre ... sem nada reterem da interposta interpelação !
Fugiste de min palavra
Fugiste da maldição
Que te não quero por perto
Aqui onde despaira a razão!
Me prefiro ir pensante
Para em léguas caminhar
Solitária e sózinha
Com o silencio a me acompanhar...
Porque quando o não é proferido
Tudo desmrona tudo é confusão
Se queréis estar por perto
Se me pretendéis ter me sózinha
Te não escapa pela boca a negação
No sim sorriem os anjinhos
No não aninha se a proíbição
Mas no tanto que por aqui se dicta
Nalguma coisa deve haver aprovação
Eu me penso e digo pois
Que a censura é incomodação
Me quero pois ir livre
Em terreno próspero na ideis e ficção!
E quem me quiser acompanhar
De súbito se achegue e me de a mão
Que me estou de partanças apressadas
Para o Reino azul da comunhão!

E assim se foi um casalinho há muito destinado
Para o reino da confirmação
Onde todos são amigos
E sem mágoa se dão a~s mãos!
Eu vi te amor nos meus dedos a dançar
Em piruetas e voltas a te equilibrares
E no céu da minha vocação
Minuetaram meninas nos braços de seus dançantes
E nos meus que são escadas nascidas do céu
Pularam ritmos solfejaram se hinos
Rendas bordados encapuchando a tua alma pequenina
Porque é no ardor da infancia
Na placenta odorífica de mãe
Que se plantam as sementes da fascinação
Letras sons inaudíveis para os grandes
Que te não ouvem na germinação!

Eu deslumbro me pequenina
Nos grandes a desconhecerem a razão
Do talento e raciocínio que tem a gente pequenina
Tngendo cedinho a sua alma em divina sublimação!

Saturday, July 11, 2009

Crescer é partir...
É chorar ... é sofrer ... é naufragar ...
Patiram os homens nas suas naves alucinantes
Seguiram se lhes as mulheres nas suas luas apaixonantes
Mas na proa da digressão... no casco remendado
Soltaram se gritos ... choraram se mágoas ... derramou se a aflição!

Avieram se os eleitos no colo do condado Ilustre
Em promessas e honras de se haverem para o sempre amigos
Aveio se o tempo ... a geada ... desbravuras ... ventadas de luto
Desmaios e tramas desonestas apartando os amantes da luz!..

Cresçam meus amores ... nos salpicos da faustuosa luz
No raiar dos dias interpelando
No desfecho de vossos olhos crepusculando!
Cresçam em sinfonias ... em mares de ternuras ...
Em círculos de flores ... os adubosaromatizando
Em prados circundantes abençoando o tanto
Em serras e colinas prezenteiras amanhando as chuvas que dão tudo!
Cresçam em afinações mágicas de minhas palavras lavando as tuas
Em vitórias solenes ... dos meus recados lavrando as ruas
Em jorros de bondades apetrechando o Livro maduro!

Ah!que me quero ser a primeira a me ir
Para no tempo me ter dianteira ...
E me ter ainda visitada por tanto estudo ...

Friday, July 10, 2009

Eu quero a minha mãe!
Aquela de verdade...aquela desfalseada
Que nas lonjuras dos tempos me dava a mão
Me dava o pé...me dava o ombro me dava as costas
Me entalava toda no seu jeito ... na minha aflição!
Eu quero o meu Pai!
Aquele que me estendia o braço
Aquele que norteava... me apontava as causas
No tudo neste mundo haver razão!
Eu quero irmãs!Éu quero irmãos!
Daqueles que se abraçam
Daqueles que se beijam
Daqueles que coordenam as suas vidas
Sempre nas nossas a oscultarem a tensão!
Ah!eu quero Deus o Toda a Pátria
Que me olha por muito caminhando a meu lado
Sempre e sempre em perpétua oração!

Eu quero!... eu quero!... eu quero!...
Deixou se levar ... criança enamorada...pucela inconsciente...mulher persuadida ... mulher maldita
Sonhou com a benevolencia dos homens no crédito de sua paixão
Oh bela Helena anfitriã desejada ...de Zeus a predilecta...
Princesa coroada ...filha desejada... coração despedaçado ...engano destinado
Velejastes por mares ... por ondas e tumultos desesperados com a tua espada na mão
Círios incadescentes ... brancuras ardentes em dores nas tuas !
Oh bela Helena de cuiraça negra encapacetando os teus olhos escuros irradiando o fogo da ilusão

E assim se cantou por anos as gentes gregas e Troianas
Espedelaram se homens de família
Em bravuras e honras por Páris...outros por Menelau...
Oh!triste a sina dos que se ausentaram desta vida
Persignando se na aflição de se verem em obrigações e títulos
Em derradeiras lutas hostentando com nobreza o escudo da nação!

Helenas...Marias...Luisas... Anas...
Todas mulheres feitas...garças lindas...
Pássaros voados há muito do ninho
Deitados á rua sem paixão!
Se não reza hoje mais por vós meninas
Que tendes de lutar nesta vida sós...sem sabres nem séquitos
Sem aias nem defesas que vos acudam na expiação
Vos resta a coragem ... a proeza ... os dinheiros falseando verdades antigas
Que deveis tomar em acertos de contas e sempre em recta atribuição
Tomai cuidado ... Vós meninas...vítimas da tentação!
Que se já foram Castor e Pólux em defesas de suas possesssões!
Tende cuidado oh Meninas que se já não vos cercam pais e mãe
Escutai e tomai obediencia a que no Livro o Santo detém...
Tomai por clarificação!
Na crueza e desvirtude de outros em desmorenares inclementes
Descondoendo se na vossa aflição!
Há muito se já derreterram as velas ostentadas por uma bela princesa
Da Grécia eleita de todas a mais bela na encatação
Marias ... Helenas...


AAATTTEEEENNNNNÇÇÇÇÇÇÃÃÃOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Rola o mar as suas venturas
Choram as rochas as pedras duras
Olhem para a menina pequenina!
Vejam na de rosa na mão!
E em seus olhos espraiam se em solenes vénias
Elfos ... fadas ... gatinhos brincalhões...

Quem me dera ser como á Princezinha
Como á pequenina a se nascer em agudezas e branduras finas
E a se deitar estendendo se em mágias ... nesta grande vibração!

Não foi sonho...foi de verdade...na ideia sublime de uma mão !

Gotejaram na as cores ... conceberam na na essências primorosas
Edealizaram na aromas extremos... vibrações urgentes
Emprenharam se ideais...encantamentos ... mistérios e enigmas proeminentes
Por dentro dos olhos da bonequinha ... névoas maduras
Contos mágicos ... pássaros... borboletas adejantes
Encostando seus feltros lábios por decima da tela alva e pura...

Exclamam se em encantos ...em murmúrios e requintes de criança
Em boquejos e sussurros de esquecidas infâncias
Os tantos que em nobrezas e fidalguias
Se entretêm com ela em despojos de confissões ...

E é sempre em alvuras e suavidades brandas
Em cochichos inaudíveis e mansos
Que se adoçam os bons
Que se abrandam os ignorantes
No sorriso largo e deleitante da donzela...da Anjinha boa
Que a Mão grande da minha amiga ... em glória sublime esboçou!

Ah!como me estou já branqueando
Na aguarela milagreira de seus encantos...
Vou te analisar
Te vou esquadrinhar em livre arbitração!
Me fui entrando em teus olhos a pedir te consenso...aprovação
O porquê das fúrias das mágoas ... da tentação!
Mas nada me foi decalcado... me nada foi clareado
Nas instâncias bravas de minha interrogação
Por vezes temos de ter esperança
Altearmo nos ... espectantes no desejo da revelação
Me não fui ainda visitada...
Me não fui ainda declarada eleita na procissão...
Mas esses olhos que pisotearam por instantes
Um pedacinho de minha alma
Derramaram cheiros e perfumes
Que me silabaram enganos...astúcias...
Me fujo desde então...
Porque esses olhos me naufragaram os meus
Me pereceram insâna...por instantes...
Desde então me olho para os céus...
Me embrenho nas aragems frescas
Filtando enganos...contos ardilosos em levezas de então...

Ah!como é bom termo nos apartados dos homens e das mulheres
Que mais não procuram anjos ... lemes inocentes para seus tormentos...

Eu cá por mim já me entendi nesta grande vastidão!..