páginas brancas

Wednesday, May 28, 2008

É Maio...
Tudo se alindou
E o segredo me foi dito numa noite ...
Uma estrela a mim se confiou...
Que a terra se haveria de avivar de lindas flores...
Que as rosas eram os berços das alminhas pequeninas
Que cedo o tempo a suas mãezinhas roubou...
E que se apresentavam então... assim trajadinhas
Para consolo suave de todos
Em clamorosas exclamações e sorrisos
De tão grandes e assinalados carinhos
Com que este tempo as brindou ...
E que o Sol se mostraria bondoso e generoso...
E que eu seria de novo menina
Estreando me em passeatas e brincadeiras
E no tanto que por mim já passou...
Vá...venha lá então esse sereninho
Para o conforto aprazível das nossas alminhas...
Aluando de novo os coraçõezinhos
De quem por aqui já muito penou...
Vem depressa minha rosinha
Morares nesta minha casinha
Espalhando esse teu cheirinho
Que há muito de mim se evolou...
Não se desmintam na idade
Na concordancia brava do tempo
Que por vós trespassa...
Eu vou querer ser velhinha... enrugada
Toda pintalgada de manchinhas
Com os meus olhinhos a analisar...
Não se desmarquem nunca da hora brava
Na denúncia correcta das obras malfadadas...
E depois sabem...isto aqui é só uma portagem
Um amontoado de contas por pagar...
Brindem se ums aos outros nas horas parcas
E também no alívio das dores e das embrulhadas...
E não baixem a cabeça
Botando a vista na terra farta...
Olhai antes para o céu
Para a luz que anima e aclara...
Um dia vai chegar a minha hora
E o édito é irrevogável...imparável...
Vou chamar pelo meu Amigo
E partir numa nuvem alta...
Se ouvísseis amor...
O meu corpo a chamar por ti
Em alegre aspiração...
Mas o meu tinto é difícil de reter no teu...
Clarinho...alumiado...nos contornos da tentação...
Vou esperar que os teus se desbotem
Na severidade do tempo
Em sábia clarificação...
Tulha me o cansaço
Em nova ambição...
Não se deve trabalhar a mais
É loucura... ilusão...
O bom é termo nos contentes e felizes
No tanto que nos dá a criação...
Olhai pois o céu e as nuvens
As que voam alto
As que passam rasteirinhas...
Quase agarradinhas ao chão...
Pode ser que um dia destes
Me dê a razão
De me atrancar a uma delas
E partir... então...
Nem é preciso ser se ágil
E querer asinhas de papelão...
As minhas alongaram se cá dentro
Primeiro na cabeça...
Depois...foram descendo contentes
Sempre... estendendo se até ás minhas mãos...
Fortes... rijas...audaciosas...
Mas para isso é preciso querer muito...
Um querer assim sem fim
Como o céu infinito...o absoluto sem extremos
Onde moram os Anjos e os Serafims...
E depois...nas horas da partança
É só preciso esvaziarmo nos dos quereres e ilusões
E deixarmo nos guiar...brandos e lestes...
Agarradas á leve espuma...ao fofo algodão...
Asssim...como os vapores dos mares se elevando
Sempre e sempre... em alegre procissão...
Olham me com confusão...
Analisam me o escutar...
Porque também nos silêncios se avalia
Mas eu embrenho me em cálculos celestes
E nas pausas do meu cantar
Espio... sem falar...
Advertem me sinais...
Repentinos respirares...
E nos refúgios do meu pensar
Alongo me sempre a admirar...
Querem me apanhar...
Nas sobras leves do dito e citado...
Mas eu enclausuro me em solene altar...
Porque quem estuda a outro sem se enchergar
É presa fácil nas garras de sua ambição... de seu manejar...
Estudem me... ventem bem...
Porque nanja...
Jamais ninguém...
Ouviu nunca... o meu alegre cantar...
Já ouvistéis estas vozes que cavam um céu
Dentro do peito da gente?
Agitaram se em mim rumores
Que tinha retornado o meu amor...
Mas que réplica desagradável é esta!...
O tratado não fora esse!
Enlutei me há décadas
Nos caminhos largos de minhas preces...
Haveríamos de nos ver um dia no céu...
Estreitados em abraços ardentes...
Ah!já entendo!...
Mandou mo o Manfarrico tinhoso
Para me agitar os ânimos serenos...
Aludem se vozes a entreterem se nos ditos...
Mas eu já decidi que não seria aqui...
O nosso encontro garantido...

Abaixou se do céu um assombramento de gente
Não...não é o meu amado sereno...
Sou delicada... flor de amendoeira...
Apresentei me assim de súbito em dia presenteiro...
E achegaram se os pássaros a cantarem me...radiante...
Enlevada assim... em alegramentos estonteantes...
Porque as cores de que me carreguei
Foram me doados no céu pelo Rei...
E acode me o vento amigo a penteear me por inteira...
Ondulam na brisa da tarde os novelinhos de lã...
Flutuam no ar sorrisos airosos ... estampas...
E a onda gigante do sereno da tarde estende se...viajante...
E ajuntam se em mim essas graças em abundância
Embrulham se em fartos ramos... meninas gracejantes...
E todas dançam na graça de minha franja
Redopiam graciosas... airosas
Formoseiando se na lindeza de seus panos...
Hoje sou pétala agraciada...
Menina brejeira...pequenina...
E na leveza de minha pureza atentam se rumores
Intentos...á minha castidade...nudez...
Escutem...estejam atentos...
Não façam mal á flor pequena
Que se denuncia em vós... inocente...
Sede brando no encalço de vossa passada
E no deleite de vossa alma...
Amai me assim... simples... generoso...

Já pensastéis bem?
Somos todos gomos de luzinhas brancas...
Caminhando leves... estonteando...

Saturday, May 24, 2008

Ai...tão bom esta tontura...
Esta coisa extrema que me penteia bem...
E neste momento sagrado que me apura
Oiço hinos...vozes... que me querem bem...

Wednesday, May 21, 2008

Acerrouse se me a vontade de me querer para além...
Do tudo e de todos que importunam e endoidam
Sem olhar a quem...
E nas alvuras de minha alma estremeço
Nos desditos acerrados do verbo novo
Que se estreia e se exprime bem ...
Tenho me distraída e em suave metamorfose
Alheia...procurando espaços
Por onde me recolher...

Venham...acheguem se a mim nesta noite...

Para ver se me sereno...

Monday, May 19, 2008

Vou me andando lânguida
Para as minhas sortes além...
Não se queixem vós da minha
Que a vossa até me parece bem...
E em trocas não me pretendo atear
Pois que as minhas consigo eu carregar bem...
É só rasgar as cores minhas
Nos tintos vossos
Para me teres feliz
Assim...lêveda...me transportando bem...
Na hora da vingança
Do pensamento ilegítimo
No redobrar da raiva
Na severidade da cólera
Na abastância do gozo
Na oportunidade do golpe
No redobrar da injúria
Na prestação suave do engano
Na maldição dos tempos e da sorte...

Deus!!! A minha mão retém!
Deus!!!A minha boca cala!
Deus!!!A minha alma detém!

Porque me quero um dia chegar a ti
Assim... lavada e pura...
Como no dia
Em que me pariste de minha Mãe!
Semblante fino...
Falar airoso
Fato galante...

E a todos enganou
Em passeio delirante...

É razoável não haver lazer
Com estranhos e amigos
Em tempos de luxúria
Nas alturas da abastança...

Porque tudo se irá diluir num vai e vem
E nunca as memórias da origem
Se irão vislumbrar um dia
Para quem...já nada detém...

Porque quem se dá e nada tem
Pouco ou nada receberá na vez...
Porque o homem é guloso por natureza
E ávido no tirar...
Deleitoso no desmonoramento do outro...
E parco no semear e no dar... também...
É melhor darmo nos no silêncio das palavras
Amansarmo nos no sussurrar das planícies
No marulhar do mar...
E termo nos sempre cientes
Que a fartura desta vida
São as luzinhas que reluzem e brilham...
Pequeninas... por dentro do olhar de alguém...
No trapézio da vida se equilibram os malabaristas...

Há de chegar a minha vez de me entreter com eles também...

E na loucura trespassada dos corpos endemoinhados
Se hão de vislumbrar cansados...
Corpos e mãos que nunca tiveram feriado...
É assim a vida da gente grande
Que se enaltece até á loucura no trabalho...
É para se achegar a Deus nas alturas
Todos remendadinhos ... todos esfalfados...
E é mesmo assim que a gente se deve doar a Nosso Senhor...
Na provação da Cruz que Ele também carregou...
Por isso não se queixe a turba turbulente
Na atribuição severa das penas...

Pelo menos a nós...
Ninguém nos pregou numa cruz e nos matou...
Mata nos sim o tempo...
Esse... que por Ele também trespassou...

Mas eu hoje vou afastar a face dos acrobatas assíduos
Que se levantam e se deitam...
Nas chagas do Senhor...

Wednesday, May 14, 2008

Estuda bem as curvas do meu corpo
As ondas mansas da minha conversa
E se me tiveres apetecível
E se em mim te tiveres favorecido
Dobra te e afeiçoa te... na arena do amanhã...
Ah! loucura que entoitece...
Brutalidade que desfalece...
E eu pelo meio...
Socorro!!! que me estou indo...
A rua é linda
Latrinas sujas
Miudas doidas
O sol brilha
Não se faz nada
Então butes nessa
Vai se ver o rio que apodrece
Quem se fica a rir
É o cão do vizinho
Ele gosta disto assim
Tudo cagado
Numa boa!
Um burro esticou se parvo
E o homem nem reparou
Porque ele e o animal
Não se diferenciam em nada...
Só que um tem quatro patas
E o outro duas que não lhe servem para nada
Ao menos o burro sempre tem a desculpa de ser asno
Ao homem Deus esqueceu se de lhe arrebitar as orelhas
Para dessa maneira os dois poderem de melhor forma
Avivar a semelhança que enternece e embrutece a ideia parca.
É bom enrolarmo nos em canudinhos forrados...
Em seios quentes assinalando as alvoradas...
Porque quando adoece o dia que ralha...
Quando se estica a noite ensonada...
Já me derreti... lãnguida e amada...
E no coração do dia que ladra
Perco me em vertigens... alarmada...
Porque todos se encostam á clareza...
Á loucura que me abala...

Canso me na persiguição dos olhares...
Nas perguntas feitas... nos silêncios redobrados...
E quando a minha boca se cala
Quando a quentura nas minhas faces estala
Quando as ideias se baralham...
Tenho me esquecida... sem fala...

Mas acuso me sempre na falta...
No esquecimento propositado e decapitado
E as demandas aquietam se ... cansadas...

Amanhã...quem sabe...
Poderei reter
As cores das lágrimas...


Que por mim escoam...

Thursday, May 08, 2008

Sabem... hoje ofertaram me rosas...
Mas foram rosas a sério!!!
Cheiravam á alvorada serena
Que se deleita sempre em surpreasas...
Porque elas conversam...confidenciam se em sigílios discretos...

Ah! mas só os poetas é que sabem adivinharem lhes a liguagem...pureza...
E eu...sabem... tenho a sorte de me entreter nas tardes indolentes
Com elas...sempre...sempre em revelações e segredos...

Ah!!!
Há alturas em que nos devemos ter calados
Para nos não perdermos...

Muitos exilam se em mundos nefastos...
O pior depois... é ter de levantar bem alta a perna
Para não nos termos enterrados até ao pescoço na imundície...
E a caminhada é muito longa e é preciso muito fôlego...
E há sempre um mundo que se arruina pelo caminho...
E a seguir... quem naufrague até desaparecer...

Portanto é assim...
É ouvir...calar...
E desaparecer...
Mas ir para bem longe...
Até um dia adormecer...
Junto...perto...
Ao lado... de braço dado...
De mão dada...enlaçada...
Enrolado...enleada...
Tocada...colhida...beijada...
Ah!....................................
Ah!...................................
Mas porque é que tudo acaba?
Dei me a cheirar vezes sem conta no teu jardim...
E a rosa que colhias estava bem perto de mim...
Olho para o céu nas manhãs enovoadas ...
Recato me em silêncios nas tardes frias e bizarras...
E nas noites amenas do meu solar
Espero por ti...espreito a sentir a tua passada...
Demorando me em ti no pensamento...
Tenho me tenra... esbranquiçada...e no ramo ...aprimorada...
Mas tu passeas te gélido e indolente...
Indiferente ás almíscaras doces do meu abraço ternurente...
No aperto de meu coração molestado...
Mas há sempre tanta gente que por mim passa...
Tantos olhares vagos...
E tu... tu que em mim... nunca te estreaste ...
Mas eu vou te mandando o meu cheiro
As minhas cores presenteiras
E nas costas tenras da lua...
Hás de um dia me ter prisioneira...
Porque as flores quando aqui se acabam
Trepam pelos troncos invisíveis que as levam para o céu...
E as luzinhas que vedes sempre a brilhar
São amores...pequenas canções...
Porque os homens não se têm nunca atentos e lúcidos
Neste pedacinho de chão poeirento...
E nos passeios inalterados de suas mentes...
Hão de um dia vir a enamorarem se
Por certa rosa que virou donzela
E que se postava alindada e solene
No caminho claro e rosado
Nas manhãs de Primavera...

Monday, May 05, 2008

já me vi de todas as maneiras...
Redonda...quadrada...esticada...enrolada...
De pé... sentada...deitada...
Mas de todas a que eu mais gosto...
É a imagem de alguém ajoalhada...na fé aliciada...
Porque quem se tem íntegra no íntimo e na fala
Não precisa de se acoitar...redonda...quadrada...
Nem de se esticar... de estar em guarda...
Nem de se deitar ... arrependida e desgraçada...
Sim...é de joelhos...dando a face a Nosso Senhor
Demandando lhe um pedacinho de seu colo
E que em seu ânimo a resguarde...
Sonho me cândida...
Sonho me deleitada...
Sem riscos nem manchas...

Diáfana e pura... no idílio primeiro...

Saturday, May 03, 2008

Passeei me por meio das amendoeiras em flor...
Ai..que bem me coube... aquela doçaria toda inteira só para mim...
E no céu acenavam me flores esvoaçantes...mas que eu não via...
Porque me derretia na plenitude dos cheiros...
E não ouvia quelas alminhas flamejantes..
Sussurrando baixinho o meu nome...
Pois...pois... e eu não entendia...
Ainda não se concebeu em mim...
A partida entendida ... de quem se ordena por aqui...
Porque no dia em que me virar...
E os meus tintos se desgarrem súbitamente...
Numa contração suprema... sim...
Nessa alvorada última terei mesmo de partir...
E vão ficar cá por baixo...em carinhos solenes e menineiros
As amendoeiras ... rosáceas esplenderoas e risonhas...
Nos olhos grandes e largos das meninas sonhadoras
Que se passeiam... tontas...inibriadas dos aromas ...
E que se alegram... mesminho... nesta hora...aqui...

Sabem...nem toda a gente se enrola no sonho
De viver perto dos pessegueiros ou das pereiras
Que se oferecem inteiras...
Na delícia perpétua de um sonho...

Nestas intâncias do paraíso...

Friday, May 02, 2008

Criei me abotoada em braços doces...
Eficácia segura...
E na altura de me estrear...redobrei me nas vezes...
Restituí me na candura...
Ah! tão bom aquele cheirinho a cantares ...
Aqueles alentos...aragems maduras...
E é no tronco dessa nobre altercação
Que se cria... que se ergue a gente pura...
Viver no céu... e abrigar se de noite na lua
Só pode mesmo é fazer crescer
O pedúnculo da flor bela e odorosa
Que se passeia sempre amável ..
Por meio de nós... e que cuida...
Mas quem não tiver nunca provado um niquinho de colo
Quem nunca se alvorecera enroladinho na lua
Terá sempre alguma dificuldade em olhar para o lado
E ver mesmo ali ... pertinho...o dito afluxo...
Pois que o amor é como um rio que redobra o brilhar
No clarão da lua pachorenta....a navegar...
Mas nem todos lhe sabem seguir o passear...

Ah! pois é...eu tive a sorte de me terem carregado
De... a ela me terem dado a provar...
Favo de mel...em cama quentinha...
É regenerador o sorriso que me mandas...
E nas pregas do teu encanto
Me reabilito inteira...inteirinha...
E na arte que me testamentas...
Desabrocha leve a esperança...
Até porque só se pode reerguer a alma
E se alevantar o ânimo
Num assalto terno e amaciante
Como são esses teus folhinhos
A que me tens presa...

Thursday, May 01, 2008

Já me alonguei em muitos lábios...
Em muitas pálpebras quentes e húmidas
E por vezes...sem aparente razão...

Sabem... há em nós uma tão grande necessidade
E um tão deslumbrante prazer
De nos darmos aos outros...
Muitas vezes...sem qualquer reflexão...
E depois...há aquele calorzinho que sobe...sobe...
E nos faz perder a justificação...
Mas aí é que reside a beleza...a fulminação
É a entrega pura e inocente
De quem se apronta no amor... assim...
Em branda participação...
Muitas vezes o argumento não conta...
É pura ilusão...
Leiam me...
Leiam me sim... mas com atenção...
Porque por detrás de uma palavra
Por cima ou por debaixo de uma risada
Pode viver um ogre...um tubarão...

Somo todos lobos...
Tigres amanssados ou não...
E a seguir vem a razão...o amor...na doação...
Privilégios de alguns
Que vivem recatados...
Longe das mandíbulas do leão...

Não quero nunca mais me pernoitar
Assim... por perto de um bicharoco qualquer
Que se aprazeia a me comer inteira...
E nós...parvas...deixamos...
E eles... idiotas... consentem também...

Vivemos todos ...
Nas páginas de um livro muito velho...
O pior... é que aos poucos e poucos
Essa bicharada toda vai lhe comendo as páginas
E qualquer dia...pouco ou nada restará do tesoiro de então...
Das belezas e histórias narradas por ali e por acolá...

É por isso que me escrevo sózinha
Bem longe dessa cáfila toda...
Porque há sempre alguém nesta vida
Desejoso...desejosinho...
De nos deitar a mão...

Desejosa de me deitar a mão...
Na tempera da manhã me estendi...
Cobriu me um sol estremoso...
E num jeito gentil e presenteiro
Me esclareceu inteira...espirituoso...
Na contenda de um desígnio pesaroso...
Não há nada como nos espairecermos
Neste ar bom e generoso...
E até nos entretermos com algum anjo...
Que nos possa acudir...dadivoso...
E é na exaltação das fragrâncias que me acercam...
Na ardência desejosa de um sonho....
Que se me acomodam os sentidos primeiros...
A seguir agilisa se me o corpo´inteiro
E numa brisa mondada e perfeita
Me solto da terra...
E num sono abastado e seguro...
Me avoo... para lá das alturas...

Não se desperdicem nunca ...
Os ares virgens das manhãs profusas...