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Tuesday, September 28, 2010

São cem são mil os sorrisos na tua face
Mas o que eu gosto mesmo de ver
O que eu gosto mesmo de olhar
É aquela luz aquela cintilação pequena
Que vai medrando que se vai dilatando
Até me teres inteira sobre os teus lábios a flutuar
São tantos os ramos de beijos e as filigranas que saiem dos teus lábios
Mas aqueles que me chegam ... aqueles logo os primeiros
É gelado é sorvete onde te achegas para te refrescares nas minhas faces
E o meu peito e a minha mão não se cansam de soprar na tua madecha
Aquela rosa cinzenta que trazes no teu cabelo pendurada!
São tantas as saudades amor
São tantos os recados e os desejos
Que pela noite se vão devagar e em passo de Anjo para te não acordar
Se acamarem assim de leve a teu lado!
E a quentura que sentes e o apaziguamento que então conheces
É o jeito e a maneira minha de te cantar a minha saudade!

E é por isso que nas noites atrasadas
O meu corpo balança daqui para acolá
Num vai e vai incessante sempre enrolada nos teus braços!

A minha habilidade é esta...
De me ter sempre a ti pendurada!

Sunday, September 26, 2010

-Au vert paradis des Amours enfantins!-
-féerie d'un instant-

Foi ideia ilusão a minha!
Ver te Deusa da minha vida!
Foi desgosto a hora da largada a hora da partida!
Foi alegria a ideia de te não largar de te perseguir
Um divertimento sincero de te ver para os outros rir
E eu nas tuas costas a te estudar a me progredir
E tu bailavas dançavas cantavas e nada vias
Mas eu estudava te a mais a tua doce magia
Perfilas te num sonho numa clareza
Numa divagação sábia e esclarecida
Por vezes viravas te a ouvires um meu riso
Um doce piar um sussurro pequwenino
Mas eu nunca me dei a ver a teus olhos escolhidos
Sou o teu Amor...aquele que há de ser teu um dia!
No descanso de um crepúsculo faíscante e decidido
Onde a minha palavra será a chave á tua doce adivinha
Eu espero...espero ... no meu canto muito quietinho
E na brandura de destas névuas e deste céu
Que espelha e espalha o teu penteado...de todos o mais lindo!

E enquanto não chega o dia
Vou te arremassando flores e pérolas pelos caminhos!..

-féerie d'un instant-
Adejastes te em minha frente amor
Na mostra do caminho da morada nossa
Por meio de cometas de estrelas e de meteoritos
Fostes te a galope me apontando uma delas
E a correria era tal e o sofoco tão ardido
Que se ficou pelo caminho o menino o anjo pequenino
Que sorvera o nosso amor um dia!
Vou me guerreira e imprudente nos teus passos
Hasteando a nossa história cantando a em rimas
O presságio que certa maga me destinara á hora nascida!
E nestes musgos celestes nestes áureos auspícios
Contraiem se ventos estremecem nas minhas faces beijinhos !
Mastigam se estrelas temperadas de poeiras dulcíssimas !
Por estas estalagems que se erguem claras e nítidas
Não se diga nada vejam só devadarinho
Aclaram se hipóteses ouvem se muito baixinho
Rumores de quem ama e se quer desconhecido
E é tudo assim por estas alturas acima
E transformou se o meu Amo num Corso divino
Na busca ousada de uma casinha pequenina
Sem tecto sem chão e sem paredes de tinta
Só um sucalco um penedo florido
Onde cresçam romãs e mais uma tenra relvinha
Para nos podermos descansar nas pausas das noites e dos dias
Foram nestes céus e nestas luzes cintilantes
Que nos jurámos um dia enlaçados os dois
Numa prece dilatante que tudo dava e oferecia
Aclarou se nos uma ideia destilou se nos um instincto
De nos chegarmos mansos nestes véus coloridos
Por estes campos adentro semeados das jóias
Que crescem nos ramos de árvores raríssimas
Ninguém jamais as viu ! nunca o Grande o consentiu
Mas nós que nunca nos estreámos naqueles chãos de pedra e de asfalto enegrecido
Nós que só pedimos um pedaço de terra virgem
No deambular de um sonho que nos fora cedido
Num golo ´nos deixámos sorver por uma magia...declamação divina!
Demos a comer as nossas carnes á terra esventada e empobrecida
E no retábulo do Senhor fizéramos primeiro um pedido
Que nos fossemos os trés levados numa aura numa flatulancia bem vinda
Por aquelas alturas descansarmos sózinhos!

Ide amor ide a mais a tua amada e a nossa jóia pequenina
Por estes reinos adentro procurando um lugar sereníssimo
Onde possamos descansar e sonhar um pouco...sózinhos!

E como se prometera desde o princípio dos tempos ... a vida não acaba aqui !
Depois do temulto das guerras santas e bravias
Ainda há quem consiga sobrevoar aqueles lugares há muito prometidos
Eu quero acreditar que tenha lá no alto um pedaçinho morno e aquecido
Onde possa mais o meu Amor nos deitarmos muito abraçadinhos de noite e de dia


-Allons lá bas vivre ensemble-

Sunday, September 19, 2010

Num sonho numa vida
Num paralelo distante e que se escondia
Enumerei me contigo as vezes a desalinhar me nestas cortesias !
Fui me leste e pequenina a mais o amor que te tinha
Aéria e fugidía pelas redondezas vizinhas
E num arabesco que mais pintava e tingia os céus dos meus instintos
Numa labareda de tintos que esclamava e dizia
O tanto que dentro do meu peito descorria
Me fui agarrada a ti pelos penhascos e montes altivos
Onde só penetravam os Virgems a mais os seus equideos
Enamorámo nos um dia nas baixezas daqui
Em diferenciações e distinções por ouitros estabelecidas
Enlaçou nos um dia uma estrela um Sol gigante desmedido
Alongando se em nós numa quentura morna e precisa
Um balsamo há muito aguardado e prometido
E num bocejo oportuno respingou sobre nós o sangue da vida
A benção benéfica e favorecida de quem há muito
Nestes eminencias e nestas paragems
Já se extasiava milagreiro
Nos ouvindo nestas baixezas cantando e rindo
Solenidades suspirações as minhas e as tuas amor
Nesta viagem aéria e segura que ninguém previra!
E nesse dia por toda a clareza do dia
Se espalharam nos céus nuvens escarlatas vermelhas
Dando se a ver aos homens nas suas cores mais lindas
E ninguém adivinhou a não ser a minha alma pobrezinha
Que se festejava lá alto um noivado de Rei e de Raínha
Fora convidado régio Bacchus ordenhando as parreirras
E jorrou se por aquelas praças um dulcíssimo vinho!
Coisa Magna e nunca vista!!!!!!!!!!!!!


Só os pássaros e as almas afectuosas e amiguinhas
Provaram os doces e os regalos de tal festejo divino!

E eu vos asseguro e vos digo
Que só na incencia se propícia um amor legítimo e fidedigno
Uma precisão uma afinação há muito pressagiada e
E que vai batendo numa tonalidade abrasiva
Nos corações columbinos dos noviço e das infantas pequeninas
Palpitam em ressonancias e écos na procura da graça
Que lhes fora revelada no crepúsculo das suas almas genuínas

Quem terá coragem depois de ter lido isto
E de tal confidencia aqui ter ser proferida
De negar que me viram lá um dia naqueles vértices
A mais o meu Amor em abraços e beijos nos estimando?

-l'équipée du soleil-

Friday, September 10, 2010

Ai! a minha fraqueza é esta...querer e nada me deter
Nas raivas nas ilusões e no tanto que se me apresenta
Num
Ai!!!!!!!!! a minha fraqueza é a minha força
A minha medida a minha régua incerta
Espírito aberto deambulando em risos
Por outros sóis por outras luas
Em sérios avisos em brava declamação
Ai!!!vinde me acudir e mergulharem nos meus olhos abertos
Os vossos avisos e as vossas admoestações
Mas sabeis antes que sou filha neta de Vulcano
E que me nasci nas areis quentes de um deserto
Num calor que abrasa solene e que retém
E que só se poderão chegar a min os escolhidos e os sábios
E aqueles que se apresentarem a mim embrulhados numa correcta oração!
Ai!a minha fraqueza é a minha queda
Um estonteamento súbito um declive estonteante
Um naufrágio uma fracturação
Uma viagem exigida pelo destino numa pronta revelação !

Não me peçam nada!não me peçam explicação
Porque ainda estou escolhendo a roupagem
Da cor e dos tintos que me hão de levar para lá da razão!

Ai!!!!!!!!!!!!!!!!!