páginas brancas

Wednesday, February 24, 2010

Terra amata
Barriga da minha mãe

Monday, February 22, 2010

Sou a menina que canta e que tudo anuncia
A vibração celeste que se expande e pressagia
Um sonho de alvurada em riso de carinho
Uma sugestão feita há pouco no íntimo
Que se haveria de chegardo alto
Uma tenra e nobre menina envolta num xaile de puro arminho
Vim ao chamamento dulcíssimo de minha mãe
Aurora emaculada estreando - se numa fatia de luz divina

Acorri de toca larga em beleza de rendas e enxovais
Oh pregaram se nos meus tules conchas e flores
Cheiros ... mil cores ... fantasias miúdinhas
Doçuras estreadas nos céus envoltas em canduras...

Vim para cantar para alegrar os dias
Para te acenar com os meus lábios
A hora celeste do canto divo
Em sonoridades ricas e amplas
Do mestre do menssageiro
Que em mim a vós me anuncia...

Sou tua
Sou de todos
Sou aquela que se estica nos vossos peitos
Nas noites de insónias
Nas noites desfeitas!

-En ingénue elle chantait Bach-

Saturday, February 20, 2010

Sou a Menina a boneca nos braços de minha mamã
O desejo o sonho o destino o tesouro
Que inrrompeu tranquilo no regaço de minha mamã
Foi escorregando por mim un olhar que dulcifica
Uma prece louvada uma renda de parévoas
Que no peito meu estremecem e me inibriam
Sou a aquela que cheguei
Lá das bandas azuladas do Áltíssimo


Sou a lembrança a estampa
Já um pouco esquecida
Desajeitam se em mim umas mãos
A me quererem abraçar
Num jeito desafinado quase esquecido


Sou a visão um pouco desvanecida
Nos olhos nas mãos na boca
Daquela que há muito para o céu me erguia

Sou a tua pequenina mãe!
A tua menina há muito ida!!!!!!!!!

E todas as noites
Sob um luar fino
Cantava uma velhinha ás estrelas
Uma história que já não cabia no seu peito ferido
Foram os astros mais tarde contá - la á sua menina...

Só no seu íntimo
A imagem permanecia imaculada e exclusiva

Fora tanta a ternura e o carinho
A voarem pelos céus acima
Que se chamaria áquela roda áquele sítio
« Saudade de mãe amores de filha»

Conhecem - lo vós?

É que a história até arrepia...

Souvenirs d'enfance
Sou a menina do mar
A estrela marinha que confidencia
Que traz doa céus as notícias fresquinhas ...
A menssageira que se passeia
A fadinha que pinta a sorrir
A feiticeira dos fundos arrebatadores
Deusa milagreira dos mistérios submarinos
Chamam - me em ecos tríplicos
Em sussurros e métricas descabidas
Mergulho em névoas em campos movediços
Em mar e abismos
Nos corações das algas das hervas escorregadias
Ah!sussurram me todos as bondades boas e mesquinhas
E eu em bocejos e aromas divinos
Acrisolo - me benta...adivinha...
Regenero aperfeiçoo corrijo
Entre beijos e claridades deíficas
Sou a Anja aquela que acha e atina...

Vivo no meio das penas dos mares
Tangendo flores e grinaldas que não desafinam
Porque eu trouxe do ventre da minha mãe
Do rasto puro e inocente do meu Pai
Um canto singelo e doce
Um verbo pacificador e que conforta e anima

Vivo num útero aquífero
Por debaixo de um céu auriazul e glorífico !!!

Le dire avec des fleurs!

Friday, February 05, 2010

Viu nuvens a menina pequenina
Voou por decima delas
E num sorriso num garguejo maravilhado
Pediu lhes boleia para viajar
é sempre assim no sono na hora dos milagres
Na hora em que tudo se pode pedir
No tempo em que não custa nada dar
Porque nesse desmaio nesse desvaneciment
Todos somos bons todos merecemos o apregoado
A menina queria subir alto
para os Anjos lhe ensinarem a voar
E a menina já no sono se encontrava atordoada
Já se desvanecera nas brumas aos folhos
Nos nevoeiros assombrados onde a vinham buscar
Ai menina...ai pequenada que eu já por ali já estive
Que hoje por lá façoa minha retirada
Aparecem as luzes aparece a alma
Devagarinho a gatinhar
Agarro me ágil a ela
Porque me a prometeram
Na noite os amantesdos beijos
Que na vista de meu traje
Me a haveriamiam de entregar
É leve e pequenina
Abrilhantndo o meu corpo miúdinho
Olhei a em compasso divinio
Numa contemplação sem igual
Fascínios
Em aplausos de alegramento
Venham muitas almas
A se juntarem no meio dos meninos
Acorram para enfeitar o coração das meninas
É lanterna facho alumiando a procissão
Cuidado nas idas não te amedrontes nas vindas
Que o farol está aceso num canto secreto sítio
Numa gavetinha em teu coração
Eu procuro a minha que há muito se mostrou
Eu procuro a minha que se já entrgou
Ao amor á divinha da vida á cantiga do meu amor